Sul-africana quer passar semana em jaula com leões brancos
Uma mulher sul-africana decidiu passar uma semana dentro de uma jaula com leões brancos em um parque na província de Limpopo, ao norte da África do Sul, para chamar a atenção para as ameaças enfrentadas pela espécie.
Jenny Schmidt entrou na jaula dos leões no parque Mystic Monkeys and Feathers Wild na última sexta-feira e pretende permanecer no local até a próxima sexta-feira.
Armada apenas com um rádio e um celular, ela passa o dia todo com os animais - o macho Zuba, de 2 anos, e a fêmea Cobra, de sete meses - exceto nos poucos momentos em que deixa a jaula para ir ao banheiro e tomar banho.
Ela também dorme dentro da jaula, mas em um espaço protegido, sem acesso aos leões. Durante o dia, ela também é acompanhada por alguém do lado de fora, por precaução.
Arranhão
Apesar de um pequeno incidente no início da semana - um arranhão de Zuba em sua mão durante uma brincadeira - Schmidt diz não ter medo da experiência.
"Não estou pensando em bater nenhum recorde. Se houver necessidade, posso sair da jaula a qualquer momento", disse ela por telefone à BBC Brasil, de dentro da jaula.
Schmidt, que trabalha em um parque de vida selvagem da região e já cuidou de tigres e leões, diz que é preciso estar atenta ao lado dos animais, mas diz que o que eles querem mais é "brincar e receber carinho".
"Meu objetivo com isso é mostrar a ameaça aos leões brancos. Há somente cerca de 500 deles no mundo, e quase nenhum mais em áreas selvagens, por causa da caça", explicou ela à BBC Brasil.
Ela diz ter ficado espantada ao saber que a caça aos leões brancos ainda é legal na África do Sul.
Segundo ela, a questão é ainda mais preocupante para os nativos da etnia Shangaan, que habitam a região de Limpopo e o sul de Moçambique e acreditam que os leões brancos são presentes de Deus.
"Se os leões brancos não forem salvos, isso para os Shangaan representaria o fim do mundo", explica Schmidt.
Jenny Schmidt entrou na jaula dos leões no parque Mystic Monkeys and Feathers Wild na última sexta-feira e pretende permanecer no local até a próxima sexta-feira.
Armada apenas com um rádio e um celular, ela passa o dia todo com os animais - o macho Zuba, de 2 anos, e a fêmea Cobra, de sete meses - exceto nos poucos momentos em que deixa a jaula para ir ao banheiro e tomar banho.
Ela também dorme dentro da jaula, mas em um espaço protegido, sem acesso aos leões. Durante o dia, ela também é acompanhada por alguém do lado de fora, por precaução.
Arranhão
Apesar de um pequeno incidente no início da semana - um arranhão de Zuba em sua mão durante uma brincadeira - Schmidt diz não ter medo da experiência.
"Não estou pensando em bater nenhum recorde. Se houver necessidade, posso sair da jaula a qualquer momento", disse ela por telefone à BBC Brasil, de dentro da jaula.
Schmidt, que trabalha em um parque de vida selvagem da região e já cuidou de tigres e leões, diz que é preciso estar atenta ao lado dos animais, mas diz que o que eles querem mais é "brincar e receber carinho".
"Meu objetivo com isso é mostrar a ameaça aos leões brancos. Há somente cerca de 500 deles no mundo, e quase nenhum mais em áreas selvagens, por causa da caça", explicou ela à BBC Brasil.
Ela diz ter ficado espantada ao saber que a caça aos leões brancos ainda é legal na África do Sul.
Segundo ela, a questão é ainda mais preocupante para os nativos da etnia Shangaan, que habitam a região de Limpopo e o sul de Moçambique e acreditam que os leões brancos são presentes de Deus.
"Se os leões brancos não forem salvos, isso para os Shangaan representaria o fim do mundo", explica Schmidt.
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