Prefeitura do Rio libera acesso de moradores a prédio próximo a desabamento
A Prefeitura do Rio vai liberar nesta quarta-feira (1º), das 18h às 20h, o acesso de proprietários e inquilinos ao prédio Capital, que fica na rua Almirante Barroso, número 6, e que estava interditado para facilitar os trabalhos na área do desabamento de três prédios no centro da capital, ocorrido há uma semana.
Segundo nota, os moradores poderão acessar os seus imóveis a fim de retirarem documentos e pertences. “Apenas os imóveis da coluna 1, entre o 5º e 9º andar, continuarão com a entrada proibida por conta do trabalho de retirada de partes de concreto e escombros remanescentes do desabamento”, completa a prefeitura. “Para este grupo, a entrada será permitida no próximo domingo, dia 5, a partir das 14h, com acompanhamento de agentes da Defesa Civil Municipal.”
A prefeitura reitera que, segundo a Defesa Civil, o prédio em questão não apresenta problema estrutural e será completamente liberado assim que o trabalho de retirada dos escombros for concluído.
Os moradores devem procurar autorização para a entrada na tenda da Defesa Civil, localizada em frente à portaria do edifício. “O acesso ao prédio só será permitido às pessoas que constam em lista feita pela administração do condomínio”, finaliza a prefeitura.
Buscas continuam
Aproximadamente 70 bombeiros continuam com os trabalhos de busca pelos desaparecidos. Uma equipe de 20 homens está no local do desmoronamento, fazendo buscas em um duto de ventilação, uma das últimas áreas que não foram completamente vasculhadas.
Já no depósito da Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb) da capital fluminense, localizado na rodovia Rio-Petrópolis, para onde foram levados os entulhos recolhidos do local do desabamento, a busca está sendo feita por um grupo de cerca de 50 homens. Até ontem, dez pedaços de corpos haviam sido encontradas no depósito.
Segundo a Secretaria de Assistência Social, 17 corpos foram encontrados e cinco continuam desaparecidos. Dos corpos já encontrados, dois ainda não foram identificados. As sete famílias que aguardam notícias dos desaparecidos já recolheram material genético, a fim de que possam ser feitos exames de DNA nos corpos.
A prefeitura do Rio de Janeiro também informou que sete funcionários da concessionária Porto Novo foram afastados por suspeita de envolvimento com o furto de pertences nos entulhos do desabamento. Quatro empregados da concessionária já haviam sido demitidos.
Isso porque, logo quando os entulhos começaram a ser retirados do local do desabamento, eles foram encaminhados ao Píer Mauá, área administrada pela Porto Novo. Só depois, os entulhos foram levados para o depósito da prefeitura do Rio, na Rio-Petrópolis.
Veja o local onde desabaram os prédios no centro do Rio
(Com Agência Brasil)
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