Advogado de Bruno rejeita condenação, mas já pediu prisão domiciliar do goleiro
O advogado Lúcio Adolfo da Silva, que representa o goleiro Bruno Fernandes, rejeitou, nesta terca-feira (5), a tese de que seu cliente será condenado, mas afirmou que pediu, por meio de um habeas corpus, a prisão em regime domiciliar de Bruno. Segundo Adolfo da Silva, o pedido de habeas corpus será julgado pelo TJ-MG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) nesta quarta-feira (6).
"Nesse habeas corpus, eu disse para o desembargador-relator que o Bruno é réu primário, que o Bruno tem residência fixa, que o Bruno tem uma proposta de trabalho e apresentou seu passaporte", afirmou Aldolfo da Silva.
De acordo com o advogado do goleiro, o jogador tem ainda à disposição a lei 12.403/2010, que determina que um juiz deve analisar, antes de mandar prender alguém preventivamente, se é possivel aplicar alguma outra medida cautelar, como a prisão domiciliar, a restrição de direitos e o recolhimento em horário.
"Como o Bruno recebeu uma proposta do Boa Esporte Clube, eu disse que agora ele tem trabalho, e que eu gostaria que fosse autorizado o regime domiciliar pra que ele pudesse trabalhar."
O advogado afirmou que não tem intenção de prorrogar o julgamento, que estaria sendo para ele um grande laboratório. "Só preciso conseguir que decida amanhã [o julgamento do pedido de prisão domicilar]."
De acordo com Lúcio Adolfo da Silva, o goleiro será ouvido na tarde desta quarta-feira (6) e a sentença ficara para o dia seguinte.
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