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UOL na JMJ: Milhões de pessoas podem conviver sem confusão ou violência

Papamóvel passa por multidão ao chegar à praia de Copacabana, no Rio, onde foram celebrados todos os eventos centrais da Jornada - Reprodução
Papamóvel passa por multidão ao chegar à praia de Copacabana, no Rio, onde foram celebrados todos os eventos centrais da Jornada Imagem: Reprodução

Julio César Guimarães

Fotógrafo

30/07/2013 06h00

A cobertura da visita do papa Francisco foi extenuante como já imaginávamos. Acabei cobrindo tanta coisa, começando pelo caos no metrô; a chegada do papa na Catedral Metropolitana; a primeira passagem do papamóvel em Copacabana; a oração do Angelus no Palácio São Joaquim; a manifestação contra os gastos com a vinda do papa; a Marcha das Vadias; o despertar dos peregrinos em vigília nas areias de Copacabana (coitada da “princesinha do mar”); e a despedida do pontífice no aeroporto.

Por sorte, o garimpo de imagens em todos esses eventos foi muito interessante, mas, como o posicionamento é imprescindível para fotografar o papa, chegávamos com muita antecedência para buscar uma boa posição, aumentando nosso desgaste.

Mas o melhor mesmo foi ter tido a oportunidade única de registrar a imagem do pontífice tomando um belo e gostoso (afirmado pelo próprio) chimarrão gaúcho no papamóvel em Copacabana.  

A Jornada Mundial da Juventude deixou a certeza de que milhões de pessoas podem conviver e interagir sem o menor sinal de confusão ou violência, que nos dias de hoje, parece utopia. No fim valeu, mas ainda bem que o papa Francisco já voltou para Roma.