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Após ato na Câmara, sem-teto protestam na Prefeitura de SP; lentidão está acima da média

Do UOL, em São Paulo

15/10/2013 16h17Atualizada em 15/10/2013 18h22

Um grupo de manifestantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), que mais cedo tentou entrar na Câmara Municipal de São Paulo, no centro, e foi contido por policiais militares, protesta agora diante da Prefeitura de São Paulo. De acordo com informações da Polícia Militar, cerca de 400 sem-teto participam do protesto. O viaduto do Chá está bloqueado nos dois sentidos.

Os manifestantes queriam se reunir com o presidente da Câmara, vereador José Américo (PT), para lhe entregar um conjunto de reivindicações do movimento para o Plano Diretor da cidade, que está em discussão na Casa Legislativa.

A PM impediu o grupo de entrar e chegou a utilizar spray de pimenta contra os manifestantes, que jogaram objetos contra os PMs. Após a confusão, 12 representes dos sem-teto foram recebidos por José Américo. O grupo entregou documento com oito reivindicações, pedindo, principalmente, que o plano diretor da cidade seja votado.

“O plano diretor foi entregue há três semanas na Câmara e até agora não temos nem data para as audiências públicas. Viemos aqui para cobrar do presidente da Câmara um posicionamento sobre o plano diretor”, disse Guilherme Boulos, coordenador do MTST.

O movimento exige também a manutenção das Zeis (Zonas Especiais de Interesse Social), áreas destinadas à construção de moradias e outros equipamentos para a população de baixa renda.

Por volta de 16h, o grupo deixou a Câmara e seguiu em direção à prefeitura, onde permanecem até agora. O viaduto do Chá e a rua Líbero Badaró estão fechadas em função do protesto. 
 
Outra manifestação ocorre em Pinheiros, na zona oeste. Estudantes e professores protestam contra a política educacional do governador Geraldo Alckmin.