Oito linhas de ônibus são afetadas no Rio devido a leilão do pré-sal
A RioÔnibus informou que oito linhas serão afetadas nesta segunda-feira (21) devido ao leilão do Campo de Libra na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. As linhas afetadas são 302 (Rodoviária x Recreio), 309 (Central x Alvorada), 316 (Recreio x Central), 317 (Central x Alvorada), 332 (Castelo x Taquara), 748 (Cascadura x Barra da Tijuca), 805 (Alvorada x Jardim Oceânico) e 844 (Barra Shopping x Barrinha).
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Até os pontos bloqueados, as linhas estão operando em seus itinerários normalmente. Nos bloqueios, são desviadas para as vias mais próximas --na Barra, as linhas estão desviadas pela Ponte Lúcio Costa e, na Joatinga, voltam para a avenida Armando Lombardi e avenida das Américas.
Nesta manhã, manifestantes derrubaram as grades de proteção e tentaram invadir a área interditada por causa do leilão do pré-sal. Os militares reagiram com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha.
A reportagem do UOL contabilizou ao menos seis feridos. Uma pessoa teve o rosto atingido por uma bala de borracha e acabou sendo levada de ambulância. Outras cinco pessoas foram feridas por tiros de borracha: três delas nas pernas e duas nas costas.
Em um novo confronto, sem motivo aparente, a polícia começou a jogar bombas de gás contra os manifestantes, que responderam atirando pedras e cocos.
Alguns mascarados adeptos da tática black bloc assumiram a linha de frente e começaram a jogar bombas de gás de volta, contra a Força Nacional.
Eles também viraram um carro da TV Record e colocaram fogo no veículo. O foco de incêndio foi rapidamente controlado pelos bombeiros.
O Exército possui um efetivo de 1.100 homens na operação para evitar que manifestantes atrapalhem o leilão do campo de Libra. Um trecho da praia foi interditado para banhistas, inclusive.
A licitação da área gigante, no pré-sal da Bacia de Santos, oferecerá uma reserva estimada em 8 bilhões a 12 bilhões de barris de óleo recuperável. O campo de Libra é considerado a maior descoberta de petróleo já realizada no Brasil.
As críticas ao leilão são vastas: vão dos petroleiros, em greve nacional desde quinta-feira (17), até ex-executivos da Petrobras. E, seguindo a tendência vista no país desde junho, movimentos sindicais e sociais têm promovido protestos contra o leilão. (Com BandNews)
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