Controlado, incêndio deixa rastro de destruição em depósito de carros no RJ

Um incêndio de grandes proporções atingiu na tarde deste sábado (9) um depósito particular de carros na Penha, zona norte do Rio de Janeiro. Por volta de 18h, no entanto, as chamas já estavam controladas. Não houve vítimas.

O depósito chama-se Rogério Menezes e fica na rua do Feijão, ao lado da avenida Brasil e próximo à pista do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão). Segundo a Infraero (estatal que administra o terminal), o incêndio não afetou as operações de pouso e decolagem. Ao redor da área afetada pelo incêndio predominam galpões e depósitos.

O Corpo de Bombeiros foi acionado às 14h56. Segundo o plantão de ocorrências da corporação, cinco batalhões trabalham no combate. Além do 28º Grupamento, que fica na Penha, foram acionados os quartéis de Irajá, Caju, Guadalupe e Central. O fogo chegou a provocar uma grande coluna de fumaça escura. Centenas de carros que estavam ali e foram atingidos pelo fogo seriam leiloados. 

O depósito leva o nome do leiloeiro dono do local. Menezes é oficial da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro (Jucerj) desde 1989 e atua nos segmentos de seguradoras, bancos, financeiras, órgãos públicos e empresas privadas, segundo informações publicadas no site do leiloeiro.

A página também diz, em sua seção institucional, que a casa de leilões "aposta também na completa infraestrutura de seus depósitos, todos segurados, com redes de incêndio e de fácil acesso". 

Destruição

Edgar Menezes, filho do dono do depósito de automóveis, informou que havia cerca de mil carros no local. Segundo ele, a área tem seguro, foi possível salvar documentos e muitos veículos não foram atingidos pelas chamas. 

Alguns funcionários tentaram ajudar a apagar o incêndio. "Não acredito em prática criminosa. Fui informado de que um dos carros teria pegado fogo espontaneamente", disse ele, que estava muito abalado com as perdas. "Isso também é meu. Trabalho aqui. É muito triste ver", afirmou.

O trânsito na avenida Brasil chegou a ficar congestionado na pista em direção à zona oeste. Muitos motoristas reduziram a marcha para verificar o que estava ocorrendo, devido aos rolos de fumaça que atingiram mais de 20 metros de altura.

O fogo se alastrou rapidamente porque o material altamente inflamável, como plástico, a borracha dos pneus e o combustível nos tanques dos veículos, facilitou a propagação das chamas. (Com Agência Brasil e Estadão Conteúdo)