PM morre após ser baleado na cabeça no Rio; é o 2º caso em 24 horas
O policial militar Anderson de Senna Freire, lotado no batalhão de Irajá (41º BPM), bairro da zona norte do Rio de Janeiro, morreu no começo da madrugada desta quarta-feira (26) após uma troca de tiros entre polícia e criminosos nos arredores da avenida Brasil, na altura de Guadalupe, também na zona norte.
Essa foi a segunda morte de um PM nesta semana. No fim da noite de segunda-feira, o soldado Ryan Procópio, 23, foi encontrado morto e com sinais de tortura após ser sequestrado por traficantes.
O tiroteio que vitimou Freire ocorreu no momento em que policiais patrulhavam pela avenida Brasil. Um outro veículo se aproximou do carro policial, e criminosos efetuaram vários disparos contra o alvo, segundo a polícia. Freire foi atingido na cabeça e morreu no hospital.
A vítima estava na companhia de um outro PM, identificado como Bruno de Moraes, atingido no ombro esquerdo. Ele não sofreu consequências mais graves. Até a manhã desta quarta, ele estava internado no Hospital Estadual Albert Schweitzer, em Realengo, na zona oeste.
De acordo com a corporação, mesmo baleado, Moraes conseguiu dirigir o carro policial até o hospital Albert Schweitzer. O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios da Polícia Civil, que informou ter instaurado inquérito para apurar as circunstâncias do crime.
"A perícia foi feita no local e na viatura. Os agentes procuram possíveis testemunhas e imagens de câmeras de segurança instaladas na região para análise. As investigações seguem para identificar os autores do crime", informou a polícia, em nota.
Torturado e morto
Na segunda, o policial Procópio foi assassinado por traficantes da favela Vila Aliança, na zona oeste do Rio, após ser sequestrado e torturado. O PM chegou a ligar para um amigo e pedir ajuda ao perceber que seria capturado.
O corpo foi encontrado no porta-malas do carro da vítima, abandonado pelos criminosos nos arredores da avenida Brasil, na altura de Bangu, também na zona oeste. Além dos sinais de tortura, houve disparos de fuzil e pistola contra o policial. O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios da Polícia Civil.
No Facebook, parentes e amigos da vítima publicaram mensagens em homenagem a Ryan. "Queria acordar amanhã e que isso fosse apenas um sonho", escreveu o irmão de Ryan. "Meu namorado e amigo para a vida inteira. Te amo demais", publicou a namorada da vítima.
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