Polícia recupera em Campinas protótipo furtado de celular da Sony
Um protótipo de um celular da Sony que havia sido furtado em meados de julho foi recuperado pela Polícia Civil, em Campinas (94 km de São Paulo), na segunda-feira (27), depois que um receptador tentou vendê-lo pelo Facebook. O homem foi preso.
De acordo com a polícia, o protótipo, que passava por testes antes de ser lançado e teria custado R$ 40 milhões para ser desenvolvido pela companhia de origem japonesa, deve chegar às lojas brasileiras custando até R$ 3,5 mil.
O aparelho foi deixado em uma sala da empresa de certificação, que não teve o nome divulgado por questões de segurança, na tarde do dia 17 de julho, uma sexta-feira, sendo que os funcionários notaram que ele havia sumido na ao voltarem ao trabalho na segunda seguinte, dia 20.
A sala onde o protótipo foi gravado não tem sistema de monitoramento de imagens, embora tenha senha de acesso informatizada. Não houve arrombamento e as autoridades acreditam que quem furtou o objeto teve acesso à senha.
Segundo a polícia, o receptador não tinha conhecimento do valor do celular e iria vender o celular por R$ 1 mil mais um smartphone. De acordo com o delegado Luiz Antônio Correia da Silva, responsável pelo caso, o anúncio de venda do produto foi localizado no Facebook após buscas em vários sites.
“Nos passamos por compradores, fechamos o preço e combinamos para fazer a entrega em uma lanchonete. O receptador foi até o local e acabou preso”, relatou.
O homem, que não teve a identidade divulgada pelas autoridades, foi indiciado por receptação qualificada e recolhido à cadeia anexa ao 2º Distrito Policial de Campinas. Ele permanece preso.
À polícia, o acusado afirmou que conseguiu o celular através de um grupo de trocas e vendas de celulares na Internet, mas não indicou com quem negociou. O objetivo das autoridades, agora, é tentar descobrir quem furtou o equipamento da empresa e descobrir se o aparelho chegou a ser pirateado.
Procurada através de sua assessoria de imprensa a divisão mobile da Sony no Brasil disse apenas "que tomou conhecimento do ocorrido recentemente por meio da empresa de certificação e que está acompanhando o caso". A empresa não informou detalhes sobre o produto nem se haverá mudança no cronograma de lançamento do produto.
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