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PM reprime com bombas protesto de servidores na sede do governo do Rio

Taís Vilela/UOL
Imagem: Taís Vilela/UOL

Taís Vilela

Do UOL, no Rio

08/08/2017 14h37Atualizada em 08/08/2017 17h03

Servidores da ativa, aposentados e pensionistas reivindicam nesta terça-feira (8) o pagamento de dois meses de salários em atraso e o 13º de 2016 na frente do Palácio Guanabara, sede do governo fluminense, na zona sul do Rio de Janeiro.

Por volta das 15h45, policiais lançaram bombas para dispersar a manifestação após um grupo tentar invadir o Palácio. Os agentes também usaram balas de borracha e spray de pimenta.

Ao menos uma professora foi detida por ter tentado forçar a entrada e, em seguida, foi liberada. Não há registro de feridos.

Após a ação da polícia, a manifestação foi dispersada. As duas faixas da avenida Pinheiro Machado foram liberadas ao trânsito de veículos por volta das 16h40.

Um homem desceu de um carro na esquina da rua Coelho Neto com a Pinheiro Machado e apontou uma arma para manifestantes que estavam na região. Em seguida, voltou para o carro e furou o bloqueio feito pelos manifestantes.

8.ago.2017 - Fotógrafo tem a mochila atingida por bomba lançada por policiais durante protesto de servidores estaduais e integrantes de centrais sindicais e movimentos sociais educadores com faixas em frente o Palácio Guanabara, no Rio de Janeiro (RJ), nesta terça-feira (08) - Alessandro Buzas/Futura Press/Estadão Conteúdo - Alessandro Buzas/Futura Press/Estadão Conteúdo
Fotógrafo tem a mochila atingida por bomba lançada por policiais durante protesto
Imagem: Alessandro Buzas/Futura Press/Estadão Conteúdo

Professora acorrentada

Por volta das 14h, as duas vias da avenida Pinheiro Machado foram fechadas pelos manifestantes. No horário, o ato somava cerca de 500 pessoas.

O protesto, que queimou um caixão simbolizando o enterro do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), conta com professores e estudantes da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro).

A professora Cecília Guimarães, 57, se acorrentou às grades da sede do governo, como um gesto simbólico, para chamar atenção do poder público.