França faz homenagem a vítimas dos atentados de 13 de novembro
Em homenagem oficial realizada nesta sexta-feira (27) aos 130 mortos nos atentados em Paris, há duas semanas, o presidente da França, François Hollande, disse que a luta contra o terrorismo irá “até o fim”. “Os que morreram simbolizavam nossos valores, nossa missão é lutar por eles”, afirmou.
A cerimônia teve início às 11h da manhã, no horário local, com temperatura abaixo de dez graus. Entre os quase 2.600 presentes à sessão solene no Hôtel National des Invalides (ou Palácio dos Inválidos), além do presidente estavam integrantes do governo e parentes das vítimas.
"A França chora as 130 vítimas, as 130 vidas arrancadas, os 130 destinos arrancados, os 130 risos que não ouviremos mais, as 130 vozes caladas para sempre", disse Hollande.
A maioria dos mortos tinha menos de 35 anos de idade, “estes homens e mulheres eram a juventude da França”, afirmou o presidente.
Depois da reprodução da Marselhesa, o hino nacional francês, a cerimônia foi aberta com a interpretação da canção "Quand on a que l'amour" (Quando só temos o amor, em tradução livre), do belga Jacques Brel, e "Perlimpinpin", da francesa Barbara, enquanto as fotos das vítimas eram exibidas em um telão.
Durante alguns minutos, foram lidos os nomes e as idades de cada um dos mortos.
"A França inspira o mundo toda vez que ela é atingida", disse Hollande, em um discurso contra o terrorismo.
"Prometo solenemente que a França vai destruir o exército de fanáticos que cometeram esse crime. Prometo que a França será a mesma, tal qual seus amados a amavam. A França fará tudo contra o terrorismo, sem piedade, para proteger nossos filhos".
"Vamos multiplicar as músicas, as festas e iremos ainda mais aos estádios. Eles serão derrotados. Eles têm o culto da morte, mas nós temos o amor pela vida. Aqueles que caíram no dia 13 de novembro eram toda a França".
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