Cinco vezes em que PT e Eduardo Cunha bateram de frente no Congresso
A relação entre o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e a bancada petista no Congresso Nacional tem sido extremamente tensa, antes mesmo da posse do deputado carioca. O acolhimento do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff é o caso mais recente e emblemático. Relembre aqui alguns dos principais embates e seus desdobramentos.
Cunha x PT
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Apoio a Chinaglia na eleição interna da Câmara
O embate entre o PT e Cunha começou durante a campanha para a presidência da Câmara, quando o partido lançou candidato próprio, o deputado Arlindo Chinaglia. À época, Cunha afirmou que se o governo interferisse na disputa, haveria "sequelas graves". Ele foi eleito por 267 votos, contra 136 para Chinaglia. Leia mais
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Rejeição da redução da maioridade penal
O PT realizou uma série de manobras regimentais para adiar a votação da redução da maioridade penal de 18 para 16 anos na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (PT), também entrou na briga. No entanto, a proposta foi aprovada e enviada ao plenário da Casa, onde foi rejeitada após articulações diretas de ministros no Congresso. Cunha apresentou então uma emenda aglutinativa, excluindo o tráfico de drogas e o roubo qualificado da condição de crimes a que a redução da maioridade pode se aplicar, e levou o texto novamente à votação, quando o mesmo foi aprovado. Leia mais
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Terceirização de atividade-fim
A terceirização dos empregados em atividade-fim, aprovada pela Câmara dos Deputados às vésperas do Dia do Trabalho, foi fortemente contestada pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) e por políticos como o senador Paulo Paim (PT-RS). Colocada em discussão no Senado, a matéria não foi votada até novembro. A presidente Dilma Rousseff, apesar de não deixar clara sua posição no início da discussão, acabou criticando a proposta abertamente. Leia mais
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Veto ao financiamento privado de campanhas
Com a defesa contundente de Eduardo Cunha, o Congresso Nacional manteve na reforma política o financiamento privado de campanhas e ainda garantiu que as doações seriam ocultas. A bancada petista foi contra a medida, e a presidente Dilma Rousseff, ancorada em decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), vetou o texto e, no pacote, também derrubou a possibilidade de impressão dos votos da urna eletrônica.
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Aprovação de processo no Conselho de Ética
Depois de idas e vindas, a bancada do PT votou pela cassação do presidente da Câmara Eduardo Cunha por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética. Ele é acusado de mentir ao negar a existência de contas na Suíça. O deputado acabou denunciado por suspeita de ter recebido US$ 5 milhões em propinas. Petistas e aliados do governo apontam a decisão de acolher o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff como uma retaliação pela decisão tomada horas antes. Leia mais
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