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UE aumentará para 1 bilhão de euros ajuda para combater ebola na África

Em Bruxelas

24/10/2014 09h40

A União Europeia (UE) aumentará para 1 bilhão de euros suas contribuições para combater o ebola nos países mais afetados na África Ocidental, informou nesta sexta-feira (24) o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, por meio de sua conta no Twitter, durante transcurso da cúpula de líderes do bloco que termina hoje em Bruxelas.

Deste modo, os Estados-membros teriam respaldado a proposta do primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, de aumentar para essa quantidade a assistência financeira europeia para combater o vírus do ebola, que por enquanto está avaliada em mais de 500 milhões de euros.

Fontes da UE disseram que, no primeiro dia da cúpula, os chefes de Estado e de governo da UE já cogitavam aumentar as contribuições para 700 milhões de euros.

Nesta sexta-feira (24) foi firmado um acordo para elevar essa participação até 1 bilhão de euros, quase o dobro da quantia anunciada anteriormente.

Os mais de 500 milhões de euros propostos pela UE incluíam cerca de 200 milhões de euros fornecidos por fundos da Comissão Europeia para Desenvolvimento, ajuda humanitária e pesquisa, e o resto eram contribuições dos países.

As fontes, que não deram detalhes sobre como os países repartirão a quantia, informaram que nessa ajuda de 1 bilhão de euros estão incluídos os mais de 500 milhões de euros de antes.

Os líderes da União Europeia nomearam na quinta-feira o comissário designado de Ajuda Humanitária e Gestão de Crise, o cipriota Christos Stylianides, coordenador do bloco para a luta contra o ebola.

O objetivo é alcançar uma resposta "sustentada, coordenada e aumentada" para conter o vírus. Foi ressaltado que é necessária "assistência adicional" para reforçar o combate ao ebola nos países africanos mais afetados, principalmente no que se refere ao atendimento, às equipes médicas e aos controles de saída "reforçados".

Os Estados-membros e a Comissão Europeia já acordaram "garantir atendimento adequado aos profissionais de saúde de todo o mundo dentro dos recursos disponíveis", para que recebam "o tratamento que precisarem", que pode ocorrer através de uma "evacuação médica".