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Falta médico na recém-inaugurada AMA da zona oeste de SP

25/03/2008 09h59

São Paulo - Está tudo tinindo de novo: as salas, recepção e consultórios. Mas faltam os médicos para atender na Assistência Médica Ambulatorial (AMA) Paulo VI, inaugurada há seis dias, na zona oeste de São Paulo, pelo prefeito Gilberto Kassab. Ontem, os dois pediatras - prometidos na inauguração - não compareceram ao trabalho. Apenas um clínico geral, dos três previstos, atendeu a população e mesmo assim chegou com quase três horas de atraso. O raio X também não funcionou.

A secretaria de Saúde admitiu a falta dos médicos e garantiu que exigiu da Universidade Federal de São Paulo, parceira no atendimento, medidas com relação aos ausentes. Prometeu atendimento normal a partir de hoje e a entrega do aparelho de raio X nos próximos dias.

Os pacientes que tinham esperança no novo serviço saíram frustrados. Muitos tinham passado antes na UBS Jardim São Jorge. Não foram atendidos nessa unidade por causa da reforma para receber mais uma AMA nos próximos dias. Os funcionários de lá os encaminharam para a AMA Paulo VI.

Isabel Cristina dos Santos Rabelo, de 32 anos, chegou na unidade às 7h30 com o sobrinho Rafael, de 5 anos. O menino sofreu um acidente de bicicleta quando estava indo para a escola. "Disseram que não podiam atender porque não tinha pediatra. Mas como ele estava com muita dor, exigi que qualquer médico o atendesse. Só conseguimos passar pelo clínico às 11h."

Segundo a tia, o médico explicou que não tinha nem como fazer exame de raio X e os encaminhou para um pronto-socorro. "Eles providenciaram a ambulância para a remoção mas achei o atendimento ruim. Não foi o que esperava." As informações são do Jornal da Tarde

AE

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