São Paulo vai ganhar mais 24 novos leitos para dependentes
São Paulo - A cidade de São Paulo vai ganhar, até o fim de agosto, o primeiro serviço 24 horas para o atendimento de pacientes alcoólatras e dependentes de drogas. O anúncio é da Secretaria Municipal de Saúde, que reservou R$ 700 mil para a implantação do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), no bairro de Santa Cecília, na região central. A capacidade da unidade será de 100 consultas por dia. Com a inauguração, o número de leitos públicos para a desintoxicação será ampliado mais de três vezes.
O CAPS Santa Cecília vai oferecer 24 novos leitos projetados para o tratamento integral dos dependentes. Os leitos estão programados para internação de 72 horas (para desintoxicação) e depois os pacientes seguem para o tratamento ambulatorial nas enfermarias da unidade. O centro também tem a missão de auxiliar nos programas de reinserção social dos moradores de rua. Dos 4 mil cadastrados na Prefeitura, 628 têm algum vício.
O atendimento 24 horas nos CAPS era uma reivindicação antiga Associação Brasileira de Psiquiatria. "As crises e surtos de abstinência são mais comuns à noite e eles acabam recorrendo aos hospitais gerais, onde não recebem atendimento adequado", avalia João Carlos Dias, diretor da entidade. A Prefeitura informou que reserva três leitos em cada um dos 15 hospitais municipais para atenderem pacientes com crises de saúde mental.
Atualmente, a população conta com 10 leitos voltados ao atendimento dos dependentes. A pouca oferta contrasta com os dados do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas que indicam um total de 1,2 milhão de paulistanos viciados em álcool e drogas. Se todos precisassem de internação, 120 mil pessoas teriam que disputar o mesmo leito. As informações são do Jornal da Tarde.
O CAPS Santa Cecília vai oferecer 24 novos leitos projetados para o tratamento integral dos dependentes. Os leitos estão programados para internação de 72 horas (para desintoxicação) e depois os pacientes seguem para o tratamento ambulatorial nas enfermarias da unidade. O centro também tem a missão de auxiliar nos programas de reinserção social dos moradores de rua. Dos 4 mil cadastrados na Prefeitura, 628 têm algum vício.
O atendimento 24 horas nos CAPS era uma reivindicação antiga Associação Brasileira de Psiquiatria. "As crises e surtos de abstinência são mais comuns à noite e eles acabam recorrendo aos hospitais gerais, onde não recebem atendimento adequado", avalia João Carlos Dias, diretor da entidade. A Prefeitura informou que reserva três leitos em cada um dos 15 hospitais municipais para atenderem pacientes com crises de saúde mental.
Atualmente, a população conta com 10 leitos voltados ao atendimento dos dependentes. A pouca oferta contrasta com os dados do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas que indicam um total de 1,2 milhão de paulistanos viciados em álcool e drogas. Se todos precisassem de internação, 120 mil pessoas teriam que disputar o mesmo leito. As informações são do Jornal da Tarde.
AE
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