Topo

O que o teste genético diz sobre minha alimentação e prática de exercícios?

Lilian Ferreira

Do UOL, em São Paulo

23/07/2013 06h00

Nunca fui gordinha, mas sempre me alimentei mal. Não gostava de verduras, nem de legumes. Fiquei animada ao pensar na ideia de fazer um teste genético que diria que alimentos se encaixam melhor no meu perfil. Fiz o Pathwat Fit e apresentei meus resultados para o endocrinologista Tércio Rocha, do Rio de Janeiro.

Meus resultados voltaram com uma dificuldade de absorver vitaminas. "Você tem uma variante genética que está associada a baixos índices de acido fólico, por isso deve basear a sua dieta em vegetais, grãos e legumes que vão melhorar os índices, como brócolis e grãos integrais", explicou.

As variantes que indicam baixos níveis de vitamina B6 justificariam a minha forte tensão pré-menstrual e a dificuldade para dormir. Para isto, deveria aumentar a ingestão de couve, espinafre, chicória, frango, peixe e ovos. Já o baixo nível de vitamina B12 me deixa casada.

Vale destacar que estes resultados não aparecem necessariamente em um exame de sangue, só indicam uma propensão genética. Com uma alimentação saudável, é contornável.

Nos exercícios, meu genótipo indica melhores benefícios com exercícios de resistência, como jogging e bicicleta. Se eu quiser perder peso, tenho que fazer exercícios vigorosos, senão o peso perdido com regime poderia voltar. E a melhor dieta é a que corta os carboidratos e não as gorduras, só por que a minha comida favorita é massa?

  • Arte UOL