Hospital público cobra por atendimento no RS
Ao receber alta no hospital público São João Evangelista, em Segredo, interior do Rio Grande do Sul, o empresário Marcelos Vagas foi cobrado pelo tempo que ficou internado no local. Chocado, ele gravou a conversa em que uma funcionária do local informava que ele precisava desembolsar R$ 30 pelo uso do quarto, R$ 80 pela duas consultas com o médico, além da medicação que foi utilizada. A denúncia foi exibida no jornal "SBT Brasil" desta sexta-feira (27).
A funcionária afirmou a Vagas que ele não pagaria os custos se ficasse internado no local por três dias. A carteirinha do SUS também foi exigida do paciente. "O governo consulta os atendimentos para saber se não está dobrado, se não foi cobrado duas vezes e eles fazem isso pelo cartão do SUS", explica a funcionária.
Um agricultor, que não quis se identificar, também passou pela mesma situação no hospital. "Fui até o posto apresentei a carteirinha e me encaminharam para o hospital. O médico costurou meu dedo e me cobraram R$ 200", afirmou à reportagem.
A direção do hospital alega que não cobra por consultas e diz que a denúncia será investigada pelo Ministério Público. A Constituição Federal dá direito à saúde gratuitamente e qualquer cobrança extra é considerada crime. Se comprovado, os responsáveis podem pegar até oito anos de prisão.
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