Topo

Falta de desejo sexual é queixa de 48% das mulheres atendidas em SP

Do total de distúrbios sexuais avaliados, apenas 13% tiveram causas predominantemente orgânicas, como alterações hormonais ou problemas originados por alguma doença - Thinkstock
Do total de distúrbios sexuais avaliados, apenas 13% tiveram causas predominantemente orgânicas, como alterações hormonais ou problemas originados por alguma doença Imagem: Thinkstock

Do UOL, em São Paulo

21/11/2013 10h23

Levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo no Centro de Referência e Especialização em Sexologia (Cresex) do hospital estadual Pérola Byington, aponta que a falta ou diminuição do desejo sexual afeta 48,5% das mulheres que procuram auxílio médico por conta de disfunções sexuais.

A pesquisa, realizada com 455 pacientes do ambulatório de sexologia, também revelou que a grande maioria dos distúrbios teve como causa aspectos psicológicos e socioculturais.

Além das alterações no desejo sexual, 18,2% das pacientes avaliadas apresentavam dificuldade de chegar ao orgasmo, 9,2% tinham dispareunia (dor intensa durante a relação sexual) e 6,9%, inadequação sexual (níveis diferentes de desejo em relação ao parceiro).

Vaginismo, disfunção sexual generalizada e distúrbios de excitação também estão entre as principais queixas das mulheres atendidas pelo Cresex.

Do total de distúrbios sexuais avaliados, apenas 13% tiveram causas predominantemente orgânicas, como alterações hormonais ou problemas originados por alguma doença.   

“O tratamento das disfunções sexuais, em geral, é realizado por meio de terapias comportamentais cognitivas. Já o uso de medicamento só é indicado quando a causa orgânica dos problemas é identificada”, diz Tânia das Graças Mauadie, coordenadora do Cresex.

Entre as mulheres atendidas pelo serviço, 45% têm entre 40 e 55 anos, 36,4% entre 25 e 39 anos e 7,9% estão entre a faixa etária dos 20 aos 24 anos.

Cresex

Fundado no dia 8 de março de 1998, o Cresex é um grupo de atendimento especializado no tratamento de mulheres com problemas sexuais, formado por uma equipe multidisciplinar composta por médicos, psicólogos, educadores e auxiliares de enfermagem.

Além do Pérola Byington, na rede estadual, o ambulatório de sexologia também está implantado no Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros, unidade da Secretaria na zona leste da capital.

O atendimento dos pacientes é feito via encaminhamento realizado pelos centros de referência em saúde da mulher e Unidades Básicas de Saúde municipais e, em média, o serviço oferece cerca de 40 novas consultas por mês.

42 Comentários

Essa discussão está encerrada

Não é possivel enviar novos comentários.

O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.

Brian Okajima

Eu aprendi que a doença que paralisa a mulher da cintura pra baixo e o casamento...maior verdade...e so voce casar que ela imediatamente não quer mais fazer sexo...antes, era no carro, no elevador, na praia, era onde voce quisesse, depois e onde e quando ela quer...e so fazer reposição hormonal...parar de tomar esteroide pra ficar sarada(que e bem diferente de gostosa) e ai vamos ver se o desejo não volta...arruma outra desculpa

Bebeto2011

Homem nao gosta de mulher que trabalha fora, seja independente financeiramente. Falando francamente as mulheres estão ficando para trás, é mulher vc gostar de seu apartamento , ou do seu carro, ou do seu barco...!!!! Tanto liberalismo pra nada...!!!!


publicidade