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Saiba mais sobre socorro e tratamento a pacientes infartados

Marina Kuzuyabu

Do UOL, em São Paulo

18/06/2014 06h00

Ao ser diagnosticado, o socorro ao paciente infartado deve ser feito o mais rápido possível. A falta de irrigação no músculo cardíaco pode fazer com que uma pequena área de uma das paredes do coração deixe de funcionar adequadamente. Esta é considerada uma sequela pequena, segundo Marcelo Cantarelli, da Campanha Coração Alerta.

Entretanto, a obstrução pode dilatar o coração (aneurisma de ventrículo), causar insuficiência cardíaca e ainda provocar a ruptura de uma das paredes do coração ou de uma válvula. “São sequelas mais graves, por isso a necessidade de desentupir a artéria o mais rápido possível”, afirma o especialista. “Quando esse tratamento é realizado dentro das três primeiras horas após o início dos sintomas, praticamente não há sequelas.”

Para acelerar o atendimento, é imprescindível identificar os sintomas e saber como proceder.  De acordo com o cardiologista Otávio Gebara, diretor clínico do Hospital Santa Paula, mesmo em casos de suspeita deve-se recorrer aos prontos-socorros ou ao SAMU.

Mais importante que ficar atento aos sintomas é fazer a prevenção. Os fatores de risco do infarto são conhecidos e, portanto, podem e devem ser controlados. São eles: fumo, obesidade, diabetes, hipertensão, níveis altos de colesterol, estresse, vida sedentária e histórico pessoal ou familiar de doenças cardíacas.