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Homens correm mais risco de infarto que as mulheres? Veja mitos e verdades

Alimentação balanceada, atividade física e check-ups regulares são suficientes para prevenir infartos? - ThinkStock
Alimentação balanceada, atividade física e check-ups regulares são suficientes para prevenir infartos? Imagem: ThinkStock

Marina Kuzuyabu

18/06/2014 06h00

Jair Rodrigues, José Wilker e Luciano do Valle foram vítimas de uma das doenças mais fatais do mundo, o infarto agudo do miocárdio. Conhecido popularmente como ataque cardíaco, ele é provocado quando uma ou mais artérias que irrigam o coração ficam obstruídas e o músculo cardíaco deixa de receber oxigênio. A gravidade do infarto depende do tamanho da área afetada. Em alguns casos, pode restar uma pequena sequela, em outros, tudo acontece tão rápido que não há tempo para conseguir ajuda médica.

Quando o bloqueio atinge uma artéria importante, ele pode causar uma parada cardíaca e até levar à morte. Se a parada cardíaca acontece de forma súbita, o infarto é considerado fulminante.

“Metade dos óbitos por infarto acontece antes de a pessoa chegar ao hospital”, afirma o cardiologista Marcelo Cantarelli, diretor da Angiocardio e coordenador da Campanha Coração Alerta, realizada pela Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI) e pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

O sintoma clássico do infarto é a dor no peito, a angina, que pode se manifestar depois de algum tipo de esforço físico, incluindo os mais triviais, como subir uma escada ou uma ladeira. A dor é resultado da redução do fluxo de sangue e pode piorar progressivamente com a realização de atividades mais intensas.

Há casos em que a pessoa leva dias para perceber que está enfartando, principalmente quando o problema se manifesta com sintomas atípicos, como dor no estômago e na mandíbula. Nessas situações, não é raro que o atendimento médico demore a ser realizado.