William e Kate querem uma educação moderna para seu bebê
LONDRES, 09 Jul 2013 (AFP) - O príncipe William e sua esposa Kate têm a intenção de dar ao seu primogênito uma educação mais moderna que a recebida pelos filhos da rainha Elizabeth II.
No entanto, a criança, seja menina ou menino, cujo nascimento será saudado com 103 tiros de canhão, dificilmente poderá ter uma educação normal, por mais que esta seja a vontade de seus pais.
O futuro herdeiro da coroa e sua esposa, ambos de 31 anos, são jovens de sua época, dispostos a trocar as fraldas e assumir o choro noturno do bebê, destaca a imprensa.
"Ouvimos sem parar que querem dar ao filho uma educação normal", explica à AFP Patrick Jephson, ex-secretário pessoal de Diana, a mãe do príncipe William.
"Mas a verdade é que não são normais e nunca poderão ser", acrescenta.
O casal deve se instalar em breve no palácio londrino de Kensignton, cuja renovação recente custou 1,6 milhão de euros, pagos pelo contribuinte.
William e Kate serão pais envolvidos, consideram os comentaristas.
A época em que as crianças reais quase não viam seus pais, com os quais mantinham relações distantes e rígidas, ficou para trás.
A rainha Elizabeth II nunca frequentou uma escola e sua educação, relativamente rudimentar, esteve a cargo de preceptores.
Seu filho mais velho, o príncipe Charles, passava muito tempo nas mãos das babás, que se ocupavam dele enquanto seus pais viajavam pelo mundo.
Ao chegar à idade escolar, foi enviado para longe de seus pais para locais que aplicavam os rígidos princípios educacionais do príncipe Philip.
Na época, "as obrigações reais se impunham à vida familiar".
"Hoje as coisas são completamente diferentes", comenta Christopher Warwick, biógrafo autorizado da princesa Margaret.
Diana cumpriu um papel determinante nesta mudança, ao decidir que seus filhos deveriam ver o mundo real.
"Diana agiu levando seus filhos para visitar pessoas sem teto e para locais de entretenimento da plebe, como os parques de diversões", lembra Phil Dampier, cronista da monarquia.
"Estou certo de que William e Kate querem o mesmo", acrescenta Dampier.
Charles e Diana também inovaram quando levaram William, com apenas nove meses, em um giro oficial de seis semanas por Austrália e Nova Zelândia.
Os filhos de Charles e Diana também tinham suas babás e foram enviados a colégios de renome, mas a relação com seus pais, aos quais chamavam de papai e mamãe, era mais próxima e carinhosa.
Kate, que vem de uma família burguesa na qual recebeu uma educação menos formal que a aristocrática, deseja estar o mais perto possível de seu filho.
No entanto, parece difícil que possa romper com a tradição e desista de uma babá, ainda que seja em tempo parcial, considera Phil Campier.
As obrigações oficiais do jovem casal, convocado a substituir a rainha Elizabeth e o príncipe Philip em múltiplas atividades protocolares, absorverão cada vez mais seu tempo.
rhm-bur/dh/ia.
No entanto, a criança, seja menina ou menino, cujo nascimento será saudado com 103 tiros de canhão, dificilmente poderá ter uma educação normal, por mais que esta seja a vontade de seus pais.
O futuro herdeiro da coroa e sua esposa, ambos de 31 anos, são jovens de sua época, dispostos a trocar as fraldas e assumir o choro noturno do bebê, destaca a imprensa.
"Ouvimos sem parar que querem dar ao filho uma educação normal", explica à AFP Patrick Jephson, ex-secretário pessoal de Diana, a mãe do príncipe William.
"Mas a verdade é que não são normais e nunca poderão ser", acrescenta.
O casal deve se instalar em breve no palácio londrino de Kensignton, cuja renovação recente custou 1,6 milhão de euros, pagos pelo contribuinte.
William e Kate serão pais envolvidos, consideram os comentaristas.
A época em que as crianças reais quase não viam seus pais, com os quais mantinham relações distantes e rígidas, ficou para trás.
A rainha Elizabeth II nunca frequentou uma escola e sua educação, relativamente rudimentar, esteve a cargo de preceptores.
Seu filho mais velho, o príncipe Charles, passava muito tempo nas mãos das babás, que se ocupavam dele enquanto seus pais viajavam pelo mundo.
Ao chegar à idade escolar, foi enviado para longe de seus pais para locais que aplicavam os rígidos princípios educacionais do príncipe Philip.
Na época, "as obrigações reais se impunham à vida familiar".
"Hoje as coisas são completamente diferentes", comenta Christopher Warwick, biógrafo autorizado da princesa Margaret.
Diana cumpriu um papel determinante nesta mudança, ao decidir que seus filhos deveriam ver o mundo real.
"Diana agiu levando seus filhos para visitar pessoas sem teto e para locais de entretenimento da plebe, como os parques de diversões", lembra Phil Dampier, cronista da monarquia.
"Estou certo de que William e Kate querem o mesmo", acrescenta Dampier.
Charles e Diana também inovaram quando levaram William, com apenas nove meses, em um giro oficial de seis semanas por Austrália e Nova Zelândia.
Os filhos de Charles e Diana também tinham suas babás e foram enviados a colégios de renome, mas a relação com seus pais, aos quais chamavam de papai e mamãe, era mais próxima e carinhosa.
Kate, que vem de uma família burguesa na qual recebeu uma educação menos formal que a aristocrática, deseja estar o mais perto possível de seu filho.
No entanto, parece difícil que possa romper com a tradição e desista de uma babá, ainda que seja em tempo parcial, considera Phil Campier.
As obrigações oficiais do jovem casal, convocado a substituir a rainha Elizabeth e o príncipe Philip em múltiplas atividades protocolares, absorverão cada vez mais seu tempo.
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