Protesto contra casamento gay reúne 800 mil em Paris
PARIS, 13 Jan 2013 (AFP) - Um protesto contra a legalização do casamento homossexual reuniu cerca de 800 mil pessoas neste domingo em Paris, em uma demonstração de força contra o projeto de lei promovido pelo governo do presidente François Hollande e que será submetido ao Parlamento francês no final de janeiro.
Os organizadores - ativistas ligados à Igreja Católica e à direita francesa - calcularam em 800 mil o número de manifestantes, mas a polícia avaliou em 340 mil o total de pessoas na manifestação.
O protesto pretende manter a pressão, já que o Parlamento vai examinar a partir de 29 de janeiro o projeto de lei sobre a abertura do casamento e da adoção aos casais homossexuais.
Com o lema "Todos nascidos de um homem e uma mulher", os manifestantes saíram de três pontos de Paris para convergir na grande esplanada do Campo de Marte.
Os manifestantes, entre eles muitas famílias com seus filhos, agitavam bandeiras rosas, cor escolhida pelos organizadores, e exibiam cartazes com inscrições como: "Todos guardiões do código civil", "Não há óvulos nos testículos" ou "duas vacas não fazem um bezerro".
"Esta manifestação tem um valor de teste para François Hollande porque aqui vemos muito claramente que há na França milhões de franceses que, provavelmente, estão preocupados com esta reforma", declarou Jean-François Copé, secretário-geral do principal partido de direita, a UMP, em sua chegada ao ato.
O arcebispo de Paris, Monsenhor André Vingt-Trois, se juntou ao movimento para expressar seu "apoio" aos organizadores da manifestação contra o casamento homossexual.
O deputado socialista de Paris, Jean-Christophe Cambadélis, criticou o prelado por travar "um combate duvidoso contra o amor", ao lutar contra o casamento de pessoas do mesmo sexo.
A polícia esperava entre 150.000 e 300.000 participantes. Os opositores ao casamento gay reuniram 100.000 pessoas contra o projeto no dia 17 de novembro. Uma manifestação em favor da reforma está prevista para 27 de janeiro.
A ministra da Justiça, Christiane Taubira, reafirmou que o governo manterá seu projeto, mesmo diante do tamanho da manifestação deste domingo, descartando também um referendo exigido por parte da oposição e por 115 parlamentares.
Mas o tema não é uma unanimidade nem na Frente Nacional (extrema direita). Seu vice-presidente, Louis Alliot, participou da manifestação, mas sua presidente, Marine Le Pen, não estava presente e considerou que o debate sobre o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo é uma "tentativa de distrair" a classe política e fazer com que os verdadeiros problemas do país não sejam abordados.
A maioria dos franceses, 56%, é favorável ao casamento gay. O apoio dos franceses à liberação das adoções para os homossexuais é menor, 50%, segundo uma pesquisa recente.
Os organizadores - ativistas ligados à Igreja Católica e à direita francesa - calcularam em 800 mil o número de manifestantes, mas a polícia avaliou em 340 mil o total de pessoas na manifestação.
O protesto pretende manter a pressão, já que o Parlamento vai examinar a partir de 29 de janeiro o projeto de lei sobre a abertura do casamento e da adoção aos casais homossexuais.
Com o lema "Todos nascidos de um homem e uma mulher", os manifestantes saíram de três pontos de Paris para convergir na grande esplanada do Campo de Marte.
Os manifestantes, entre eles muitas famílias com seus filhos, agitavam bandeiras rosas, cor escolhida pelos organizadores, e exibiam cartazes com inscrições como: "Todos guardiões do código civil", "Não há óvulos nos testículos" ou "duas vacas não fazem um bezerro".
"Esta manifestação tem um valor de teste para François Hollande porque aqui vemos muito claramente que há na França milhões de franceses que, provavelmente, estão preocupados com esta reforma", declarou Jean-François Copé, secretário-geral do principal partido de direita, a UMP, em sua chegada ao ato.
O arcebispo de Paris, Monsenhor André Vingt-Trois, se juntou ao movimento para expressar seu "apoio" aos organizadores da manifestação contra o casamento homossexual.
O deputado socialista de Paris, Jean-Christophe Cambadélis, criticou o prelado por travar "um combate duvidoso contra o amor", ao lutar contra o casamento de pessoas do mesmo sexo.
A polícia esperava entre 150.000 e 300.000 participantes. Os opositores ao casamento gay reuniram 100.000 pessoas contra o projeto no dia 17 de novembro. Uma manifestação em favor da reforma está prevista para 27 de janeiro.
A ministra da Justiça, Christiane Taubira, reafirmou que o governo manterá seu projeto, mesmo diante do tamanho da manifestação deste domingo, descartando também um referendo exigido por parte da oposição e por 115 parlamentares.
Mas o tema não é uma unanimidade nem na Frente Nacional (extrema direita). Seu vice-presidente, Louis Alliot, participou da manifestação, mas sua presidente, Marine Le Pen, não estava presente e considerou que o debate sobre o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo é uma "tentativa de distrair" a classe política e fazer com que os verdadeiros problemas do país não sejam abordados.
A maioria dos franceses, 56%, é favorável ao casamento gay. O apoio dos franceses à liberação das adoções para os homossexuais é menor, 50%, segundo uma pesquisa recente.
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