Inundações em Jacarta deixam 11 mortos e dois desaparecidos
JACARTA, 18 Jan 2013 (AFP) - As inundações na capital da Indonésia, Jacarta, deixaram ao menos 11 mortos e dois desaparecidos, informaram autoridades nesta sexta-feira, enquanto grande boa do distrito de negócios da cidade permanecia submerso, provocando o caos pelo segundo dia.
As piores enchentes da capital em cinco anos forçaram 18 mil pessoas a deixarem suas casas, informou a agência nacional de desastres, acrescentando que muitos dos moradores foram levados de barco a abrigos temporários.
"As inundações ainda estão ocorrendo e desde 15 de janeiro 11 pessoas morreram, cinco delas eletrocutadas", disse o porta-voz da Agência Nacional de Gestão de Desastres, Sutopo Purwo Nugroho.
Entre os mortos estão duas crianças de dois e 13 anos, disse Nugroho, acrescentando que, embora as águas estejam baixando, 8% da capital ainda está inundada e um estado de emergência para Jacarta estará em vigor até 27 de janeiro.
O porta-voz da polícia de Jacarta, Rikwanto, afirmou que dois homens ficaram presos na terça-feira em um estacionamento inundado no distrito financeiro da capital.
"De acordo com seus colegas que conseguiram escapar, quando as águas subiram os dois homens não levaram a situação a sério e ficaram no porão até que as águas chegaram subitamente e afundaram todo o porão", disse à AFP.
"As equipes de resgate ainda estão lutando para procurar por eles. Começamos esta manhã bombeando as águas para fora do porão inundado", disse, acrescentando que 2.781 policiais foram mobilizados para ajudar a socorrer as vítimas das enchentes.
Ao menos quatro mergulhadores também ajudaram na busca pelos desaparecidos, de acordo com um correspondente da AFP.
A inundação provocou o caos no distrito de luxo de Jacarta, levando a grandes congestionamentos enquanto as pessoas tentavam chegar ao trabalho. Motoristas eram vistos em pé com capas de chuva esperando que seus carros alagados fossem rebocados. Outros veículos estavam abandonados nos acostamentos e nas ruas.
A região do famoso Hotel Indonésia, cercada por torres de escritórios e hotéis cinco estrelas, continuava alagada, forçando as embaixadas de Grã-Bretanha, Alemanha e França a permanecerem fechadas.
Durante a tarde, no entanto, grande parte da água baixou, deixando a área em torno do Grand Hyatt e os centros comerciais de luxo repletos de lama.
Uma porta-voz do hotel Mandarin Oriental afirmou que, apesar do alagamento, o hotel constatou um aumento na procura de quartos para clientes impedidos de voltar para casa devido ao nível das águas.
Jacarta, lar de 20 milhões de pessoas, é famosa por seu confuso tráfego, mas as inundações levaram o problema a outro patamar.
"Levei duas horas para chegar ao trabalho", disse Shinta Maharani, cuja casa fica a apenas sete quilômetros de seu escritório. "Eu tive que abandonar a moto-táxi e andar por 40 minutos porque a rua estava submersa".
Muitas rotas de trem e ônibus que atendem o centro da cidade também estavam suspensas.
As inundações são as piores a atingir a capital desde 2007, quando cerca de 50 pessoas morreram e mais de 300.000 ficaram desabrigadas.
Até mesmo o palácio presidencial foi inundado pelas águas na quinta-feira, e o presidente indonésio, Susilo Bambang Yudhoyono, foi visto com as calças arregaçadas em meio à água.
As autoridades subiram o alerta de inundação para o seu nível mais alto na quinta-feira, alertando que as chuvas torrenciais não irão diminuir até o fim da semana.
A Indonésia é regularmente atingida por enchentes e deslizamentos de terra durante a estação chuvosa, que dura cerca de metade do ano, e muitos na capital vivem ao lado de rios que transbordam periodicamente.
As piores enchentes da capital em cinco anos forçaram 18 mil pessoas a deixarem suas casas, informou a agência nacional de desastres, acrescentando que muitos dos moradores foram levados de barco a abrigos temporários.
"As inundações ainda estão ocorrendo e desde 15 de janeiro 11 pessoas morreram, cinco delas eletrocutadas", disse o porta-voz da Agência Nacional de Gestão de Desastres, Sutopo Purwo Nugroho.
Entre os mortos estão duas crianças de dois e 13 anos, disse Nugroho, acrescentando que, embora as águas estejam baixando, 8% da capital ainda está inundada e um estado de emergência para Jacarta estará em vigor até 27 de janeiro.
O porta-voz da polícia de Jacarta, Rikwanto, afirmou que dois homens ficaram presos na terça-feira em um estacionamento inundado no distrito financeiro da capital.
"De acordo com seus colegas que conseguiram escapar, quando as águas subiram os dois homens não levaram a situação a sério e ficaram no porão até que as águas chegaram subitamente e afundaram todo o porão", disse à AFP.
"As equipes de resgate ainda estão lutando para procurar por eles. Começamos esta manhã bombeando as águas para fora do porão inundado", disse, acrescentando que 2.781 policiais foram mobilizados para ajudar a socorrer as vítimas das enchentes.
Ao menos quatro mergulhadores também ajudaram na busca pelos desaparecidos, de acordo com um correspondente da AFP.
A inundação provocou o caos no distrito de luxo de Jacarta, levando a grandes congestionamentos enquanto as pessoas tentavam chegar ao trabalho. Motoristas eram vistos em pé com capas de chuva esperando que seus carros alagados fossem rebocados. Outros veículos estavam abandonados nos acostamentos e nas ruas.
A região do famoso Hotel Indonésia, cercada por torres de escritórios e hotéis cinco estrelas, continuava alagada, forçando as embaixadas de Grã-Bretanha, Alemanha e França a permanecerem fechadas.
Durante a tarde, no entanto, grande parte da água baixou, deixando a área em torno do Grand Hyatt e os centros comerciais de luxo repletos de lama.
Uma porta-voz do hotel Mandarin Oriental afirmou que, apesar do alagamento, o hotel constatou um aumento na procura de quartos para clientes impedidos de voltar para casa devido ao nível das águas.
Jacarta, lar de 20 milhões de pessoas, é famosa por seu confuso tráfego, mas as inundações levaram o problema a outro patamar.
"Levei duas horas para chegar ao trabalho", disse Shinta Maharani, cuja casa fica a apenas sete quilômetros de seu escritório. "Eu tive que abandonar a moto-táxi e andar por 40 minutos porque a rua estava submersa".
Muitas rotas de trem e ônibus que atendem o centro da cidade também estavam suspensas.
As inundações são as piores a atingir a capital desde 2007, quando cerca de 50 pessoas morreram e mais de 300.000 ficaram desabrigadas.
Até mesmo o palácio presidencial foi inundado pelas águas na quinta-feira, e o presidente indonésio, Susilo Bambang Yudhoyono, foi visto com as calças arregaçadas em meio à água.
As autoridades subiram o alerta de inundação para o seu nível mais alto na quinta-feira, alertando que as chuvas torrenciais não irão diminuir até o fim da semana.
A Indonésia é regularmente atingida por enchentes e deslizamentos de terra durante a estação chuvosa, que dura cerca de metade do ano, e muitos na capital vivem ao lado de rios que transbordam periodicamente.
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