Desemprego tem leve retrocesso em março na Espanha
MADRI, 02 Abr 2013 (AFP) - O desemprego caiu ligeiramente em março na Espanha, embora o número de desempregados continue sendo superior a cinco milhões, anunciou nesta terça-feira o ministério do Emprego, enquanto o país segue em recessão e é submetido a um esforço de austeridade draconiano.
A quarta economia da Eurozona registrou em março 4.979 desocupados a menos que em fevereiro (-0,1%), segundo estes dados, diferentes da taxa trimestral de referência que havia alcançado um novo recorde histórico, a 26,02%, no fim de 2012.
Os números fornecidos mensalmente pelo ministério do Emprego são diferentes dos publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que utiliza um método de cálculo diferente e que serve de referência. Segundo o INE, a taxa de desemprego superou uma barreira histórica no fim de dezembro ao se situar em 26,02% da população economicamente ativa, com 5.965.400 desempregados.
O ministério do Emprego afirmou que se trata da primeira queda do desemprego em um mês de março desde 2008, ano no qual a explosão da bolha imobiliária precipitou a crise.
A taxa de desemprego na Espanha, que no segundo trimestre de 2007, em pleno boom da construção, era de 7,95%, não para de crescer desde a explosão da bolha imobiliária, com o país mergulhado em uma recessão econômica e com a redução do número de trabalhadores públicos aplicada pelo Estado.
Após uma pequena diminuição de 1,2% em dezembro, o número de desempregados na Espanha voltou a subir 2,72% em janeiro e superou o recorde de cinco milhões em fevereiro, com um aumento de 1,19%.
Em relação às estatísticas de março de 2012, o ministério registrou 284.376 desempregados a mais (5,99%), até alcançar os 5.035.243 demandantes de emprego.
O número de homens desempregados aumentou 0,10% em março em relação ao mês anterior, enquanto o de mulheres baixou 0,29%.
O desemprego caiu no setor de serviços (-0,5%), mas aumentou na pesca e na agricultura (+1,58%), na indústria (+0,3%) e na construção (+0,1%).
Madri acaba de revisar seu déficit público a 6,98% do PIB em 2012, contra 9,4% em 2011, como consequência de uma política de rigor sem precedentes e que, segundo inúmeros analistas, paralisa o consumo interno e aprofunda a recessão na qual o país está mergulhado.
No ano anterior, o PIB do país caiu 1,4%, segundo as cifras oficiais, e o governo prevê uma queda de 0,5% em 2013, apesar deste número, classificado como muito otimista, estar pendente de uma revisão.
O Banco da Espanha divulgou no último dia 26 sua projeção de mais recessão (-1,5% do PIB) e mais desemprego para 2013, alcançando uma taxa média ao longo do ano de 27,1%, que diminuiria levemente em 2014, ano no qual terminaria com 26,8% da população ativa no desemprego.
Por sua parte, a Comissão Europeia prognosticou um retrocesso de 1,4% do PIB neste ano e uma alta de 0,8% em 2014, enquanto o FMI calcula a queda em 2013 de 1,5% do PIB.
A quarta economia da Eurozona registrou em março 4.979 desocupados a menos que em fevereiro (-0,1%), segundo estes dados, diferentes da taxa trimestral de referência que havia alcançado um novo recorde histórico, a 26,02%, no fim de 2012.
Os números fornecidos mensalmente pelo ministério do Emprego são diferentes dos publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que utiliza um método de cálculo diferente e que serve de referência. Segundo o INE, a taxa de desemprego superou uma barreira histórica no fim de dezembro ao se situar em 26,02% da população economicamente ativa, com 5.965.400 desempregados.
O ministério do Emprego afirmou que se trata da primeira queda do desemprego em um mês de março desde 2008, ano no qual a explosão da bolha imobiliária precipitou a crise.
A taxa de desemprego na Espanha, que no segundo trimestre de 2007, em pleno boom da construção, era de 7,95%, não para de crescer desde a explosão da bolha imobiliária, com o país mergulhado em uma recessão econômica e com a redução do número de trabalhadores públicos aplicada pelo Estado.
Após uma pequena diminuição de 1,2% em dezembro, o número de desempregados na Espanha voltou a subir 2,72% em janeiro e superou o recorde de cinco milhões em fevereiro, com um aumento de 1,19%.
Em relação às estatísticas de março de 2012, o ministério registrou 284.376 desempregados a mais (5,99%), até alcançar os 5.035.243 demandantes de emprego.
O número de homens desempregados aumentou 0,10% em março em relação ao mês anterior, enquanto o de mulheres baixou 0,29%.
O desemprego caiu no setor de serviços (-0,5%), mas aumentou na pesca e na agricultura (+1,58%), na indústria (+0,3%) e na construção (+0,1%).
Madri acaba de revisar seu déficit público a 6,98% do PIB em 2012, contra 9,4% em 2011, como consequência de uma política de rigor sem precedentes e que, segundo inúmeros analistas, paralisa o consumo interno e aprofunda a recessão na qual o país está mergulhado.
No ano anterior, o PIB do país caiu 1,4%, segundo as cifras oficiais, e o governo prevê uma queda de 0,5% em 2013, apesar deste número, classificado como muito otimista, estar pendente de uma revisão.
O Banco da Espanha divulgou no último dia 26 sua projeção de mais recessão (-1,5% do PIB) e mais desemprego para 2013, alcançando uma taxa média ao longo do ano de 27,1%, que diminuiria levemente em 2014, ano no qual terminaria com 26,8% da população ativa no desemprego.
Por sua parte, a Comissão Europeia prognosticou um retrocesso de 1,4% do PIB neste ano e uma alta de 0,8% em 2014, enquanto o FMI calcula a queda em 2013 de 1,5% do PIB.
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