Maduro comemora tentativa de golpe em 1992 na Venezuela
CARACAS, 05 Fev 2014 (AFP) - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, caminhou nesta terça até o Quartel da Montanha, onde jaz o corpo de Hugo Chávez, acompanhado de milhares de simpatizantes para lembrar dos 22 anos do golpe militar de 4 de fevereiro contra o governo Carlos Andrés Pérez (1989-1993).
Por mais de uma hora, Maduro partiu do centro de Caracas acompanhado da mulher, Cilia Flores, a chamada "primeira combatente", e caminhou até uma das zonas de Caracas consideradas reduto do chavismo - o bairro 23 de Enero.
Participaram da marcha o presidente da Assembleia Nacional e número dois do chavismo, Diosdado Cabello, militar reformado que participou do golpe; o vice-presidente Jorge Arreaza; a ministra da Defesa, Carmen Meléndez; e algumas autoridades da capital.
Em 4 de fevereiro de 1992, data batizada pelo governo de "Dia da Dignidade Nacional", o então tenente-coronel Hugo Chávez fracassou em sua tentativa de derrubar o presidente Carlos Andrés Pérez. Em 1989, o governo impôs um plano de austeridade e reprimiu uma rebelião popular contra o aumento das tarifas de transporte público, que deixou centenas de mortos.
Na mesma noite da tentativa de golpe, em um pronunciamento pela televisão, Chávez assumiu a responsabilidade pelo fracasso do movimento e garantiu que, "por enquanto", não tinha conseguido cumprir seus objetivos. Ele acabou sendo preso, mas foi indultado em 1994. Em 1998, ganhou a eleição presidencial pela primeira vez.
Por mais de uma hora, Maduro partiu do centro de Caracas acompanhado da mulher, Cilia Flores, a chamada "primeira combatente", e caminhou até uma das zonas de Caracas consideradas reduto do chavismo - o bairro 23 de Enero.
Participaram da marcha o presidente da Assembleia Nacional e número dois do chavismo, Diosdado Cabello, militar reformado que participou do golpe; o vice-presidente Jorge Arreaza; a ministra da Defesa, Carmen Meléndez; e algumas autoridades da capital.
Em 4 de fevereiro de 1992, data batizada pelo governo de "Dia da Dignidade Nacional", o então tenente-coronel Hugo Chávez fracassou em sua tentativa de derrubar o presidente Carlos Andrés Pérez. Em 1989, o governo impôs um plano de austeridade e reprimiu uma rebelião popular contra o aumento das tarifas de transporte público, que deixou centenas de mortos.
Na mesma noite da tentativa de golpe, em um pronunciamento pela televisão, Chávez assumiu a responsabilidade pelo fracasso do movimento e garantiu que, "por enquanto", não tinha conseguido cumprir seus objetivos. Ele acabou sendo preso, mas foi indultado em 1994. Em 1998, ganhou a eleição presidencial pela primeira vez.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.