Pichações anticristãs antes da visita do Papa a Israel
JERUSALEM, 09 Mai 2014 (AFP) - Novas pichações anticristãs e racistas foram encontradas nesta sexta-feira em Jerusalém, onde a polícia aumentou a vigilância dos locais religiosos delicados num momento em que se aproxima a visita do papa Francisco à Terra Santa, no fim de maio.
"O preço a pagar, o rei David para os judeus, Jesus é um lixo", afirma uma inscrição no muro da igreja romana de São Jorge, perto de um bairro judeu ortodoxo de Jerusalém, constatou um fotógrafo da AFP.
A frase "morte aos árabes" foi pintada em uma casa da Cidade Velha de Jerusalém, e foram encontradas suásticas desenhadas nas paredes de um apartamento em Jerusalém Ocidental, o setor israelense da Cidade Santa.
Os colonos extremistas e os militantes de extrema direita intensificaram nos últimos meses as agressões aos palestinos, aos árabes israelenses e inclusive ao exército do Estado hebreu. Sob o slogan de "o preço a pagar", reagiram desta forma às decisões governamentais que consideram hostis aos seus interesses ou aos atos atribuídos aos palestinos.
Os locais de culto cristãos e muçulmanos também são alvos quase diários de vandalismo.
"Os bispos estão muito preocupados pela falta de segurança e pela ausência de reações na vida política, e temem uma escalada da violência", declarou com preocupação na quarta-feira o Patriarcado Latino (católico romano) de Jerusalém.
O ministro da Segurança Interior e sua colega da Justiça, Tzipi Livni, participaram na quarta-feira de uma reunião de emergência com o procurador-geral e os chefes dos serviços de segurança para discutir eventuais medidas repressivas.
Segundo os meios de comunicação, a polícia e o Shin Beth (o serviço de segurança interior) temem que judeus religiosos ultranacionalistas aproveitem a viagem do papa à Terra Santa, de 24 a 26 de maio, para atrair a atenção dos meios de comunicação.
jjm-cbo/agr/tp/it/ra/ma
"O preço a pagar, o rei David para os judeus, Jesus é um lixo", afirma uma inscrição no muro da igreja romana de São Jorge, perto de um bairro judeu ortodoxo de Jerusalém, constatou um fotógrafo da AFP.
A frase "morte aos árabes" foi pintada em uma casa da Cidade Velha de Jerusalém, e foram encontradas suásticas desenhadas nas paredes de um apartamento em Jerusalém Ocidental, o setor israelense da Cidade Santa.
Os colonos extremistas e os militantes de extrema direita intensificaram nos últimos meses as agressões aos palestinos, aos árabes israelenses e inclusive ao exército do Estado hebreu. Sob o slogan de "o preço a pagar", reagiram desta forma às decisões governamentais que consideram hostis aos seus interesses ou aos atos atribuídos aos palestinos.
Os locais de culto cristãos e muçulmanos também são alvos quase diários de vandalismo.
"Os bispos estão muito preocupados pela falta de segurança e pela ausência de reações na vida política, e temem uma escalada da violência", declarou com preocupação na quarta-feira o Patriarcado Latino (católico romano) de Jerusalém.
O ministro da Segurança Interior e sua colega da Justiça, Tzipi Livni, participaram na quarta-feira de uma reunião de emergência com o procurador-geral e os chefes dos serviços de segurança para discutir eventuais medidas repressivas.
Segundo os meios de comunicação, a polícia e o Shin Beth (o serviço de segurança interior) temem que judeus religiosos ultranacionalistas aproveitem a viagem do papa à Terra Santa, de 24 a 26 de maio, para atrair a atenção dos meios de comunicação.
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