Japão mantém alerta máximo por passagem de tufão
TõQUIO, 08 Jul 2014 (AFP) - As autoridades japonesas confirmaram nesta terça-feira o alerta máximo nas ilhas do sul do país para a passagem do tufão Neoguri, que já deixou três feridos e uma pessoa desaparecida, e recomendaram a mais de 590.000 pessoas que abandonem suas casas.
A agência meteorológica japonesa emitiu na segunda-feira uma "alerta especial" com previsão de ventos fortes, chuvas torrenciais e ondas gigantes, que já estavam afetando as zonas meridionais.
"É uma situação excepcional, com um perigo potencial enorme e queremos que a população esteja em um local seguro e siga as instruções das autoridades locais", advertiu um funcionário da agência.
Três pessoas, incluindo uma idosa de 83 anos, ficaram feridas, segundo as autoridades (oito de acordo com o canal NHK), e um homem de 62 anos desapareceu no mar de Kochi, oeste do país.
A agência meteorológica colocou em alerta a ilha de Miyako, onde recomendou a saída dos 55.000 habitantes na segunda-feira à noite.
A mesma recomendação foi formulada durante a manhã para 42.000 habitantes de Nanjo e 96.000 de Ginowan, duas aglomerações do sul da ilha de Okinawa.
Além disso, 136.600 moradores da cidade de Okinawa e outros 113.000 de Urasoe também receberam o pedido de procurar os abrigos municipais.
No total, 590.000 pessoas foram afetadas pela recomendação de evacuação. Mas apenas dezenas de milhares atenderam o pedido, segundo as autoridades regionais.
Em Okinawa, 68.500 casas estavam sem energia elétrica.
Os canais de televisão exibiram imagens de ruas desertas, afetadas por ventos violentos e chuvas torrenciais, com árvores balançando, galhos quebrados nas estradas e o mar completamente agitado.
As ondas poderiam alcançar até 14 metros de altura, segundo a agência meteorológica. Todos os voos previstos para esta terça-feira foram cancelados em Okinawa, assim como as viagens de barco entre as ilhas.
As escolas e empresas permaneceram fechadas.
O tufão Neoguri, que tem diâmetro de várias centenas de quilômetros, seguirá previsivelmente o avanço lento (entre 20 e 25 km/h) em sentido norte e depois leste, com ventos de até 270 km/h.
Os ventos violentos e as altas ondas representam um sério perigo" para o arquipélago situado ao sul de Okinawa, onde está a ilha de Miyako, disse Satoshi Ebihara, encarregado da agência meteorológica em coletiva de imprensa.
Ebihara informou que a população sabe que deve "tomar as medidas adequadas para se proteger", caso a situação exija.
De viagem ao exterior, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, determinou que sejam tomadas todas as medidas necessárias para fazer frente à ameaça que o violento tufão representa.
Segundo as últimas previsões da agência meteorológica, o tufão atravessará praticamente todo o Japão, do sul ao norte e de oeste a leste, ao longo da semana.
Às 14h00 (2H00 de Brasília), o centro do Neoguri, que significa "guaxinim" em coreano, oitavo tufão da temporada, estava 200 km ao oeste da ilha de Okinawa.
bur-kap/fp
A agência meteorológica japonesa emitiu na segunda-feira uma "alerta especial" com previsão de ventos fortes, chuvas torrenciais e ondas gigantes, que já estavam afetando as zonas meridionais.
"É uma situação excepcional, com um perigo potencial enorme e queremos que a população esteja em um local seguro e siga as instruções das autoridades locais", advertiu um funcionário da agência.
Três pessoas, incluindo uma idosa de 83 anos, ficaram feridas, segundo as autoridades (oito de acordo com o canal NHK), e um homem de 62 anos desapareceu no mar de Kochi, oeste do país.
A agência meteorológica colocou em alerta a ilha de Miyako, onde recomendou a saída dos 55.000 habitantes na segunda-feira à noite.
A mesma recomendação foi formulada durante a manhã para 42.000 habitantes de Nanjo e 96.000 de Ginowan, duas aglomerações do sul da ilha de Okinawa.
Além disso, 136.600 moradores da cidade de Okinawa e outros 113.000 de Urasoe também receberam o pedido de procurar os abrigos municipais.
No total, 590.000 pessoas foram afetadas pela recomendação de evacuação. Mas apenas dezenas de milhares atenderam o pedido, segundo as autoridades regionais.
Em Okinawa, 68.500 casas estavam sem energia elétrica.
Os canais de televisão exibiram imagens de ruas desertas, afetadas por ventos violentos e chuvas torrenciais, com árvores balançando, galhos quebrados nas estradas e o mar completamente agitado.
As ondas poderiam alcançar até 14 metros de altura, segundo a agência meteorológica. Todos os voos previstos para esta terça-feira foram cancelados em Okinawa, assim como as viagens de barco entre as ilhas.
As escolas e empresas permaneceram fechadas.
O tufão Neoguri, que tem diâmetro de várias centenas de quilômetros, seguirá previsivelmente o avanço lento (entre 20 e 25 km/h) em sentido norte e depois leste, com ventos de até 270 km/h.
Os ventos violentos e as altas ondas representam um sério perigo" para o arquipélago situado ao sul de Okinawa, onde está a ilha de Miyako, disse Satoshi Ebihara, encarregado da agência meteorológica em coletiva de imprensa.
Ebihara informou que a população sabe que deve "tomar as medidas adequadas para se proteger", caso a situação exija.
De viagem ao exterior, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, determinou que sejam tomadas todas as medidas necessárias para fazer frente à ameaça que o violento tufão representa.
Segundo as últimas previsões da agência meteorológica, o tufão atravessará praticamente todo o Japão, do sul ao norte e de oeste a leste, ao longo da semana.
Às 14h00 (2H00 de Brasília), o centro do Neoguri, que significa "guaxinim" em coreano, oitavo tufão da temporada, estava 200 km ao oeste da ilha de Okinawa.
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