Erro do capitão do barco provocou a morte dos quase 800 imigrantes
Catânia, Itália, 21 Abr 2015 (AFP) - O capitão do barco carregado de centenas de imigrantes que naufragou no Mediterrâneo provocou a tragédia no mar por causa de erros de manobras e o excesso de peso da embarcação, anunciou nesta terça-feira a promotoria de Catânia (Sicília).
A promotoria de Catânia explicou que o barco naufragou depois de ter colidido com o cargueiro português que tentava socorrê-los, mas que esta última não tinha responsabilidade no acidente.
"Por um lado, as manobras equivocadas decididas pelo comandante do barco que, em uma tentativa de abordar o cargueiro, provocou a colisão com esta embarcação maior", afirmou a fonte.
"Por outro lado, o excesso de passageiros do barco, que perdeu o equilíbrio por causa dessas manobras equivocadas e pelo deslocamento dos imigrantes a bordo", acrescentou.
O barco afundo por esses motivos, enfatizou.
O capitão Mohammed Ali Malek, 27 anos, se encontra detido sob suspeita de homicídio múltiplo.
A Agência da ONU para os Refugiados (ACNUR) afirmou que o naufrágio do barco no domingo frente ao litoral da Líbia, no qual 800 pessoas morreram, é o incidente mais mortífero no Mediterrâneo já registrado.
A promotoria de Catânia explicou que o barco naufragou depois de ter colidido com o cargueiro português que tentava socorrê-los, mas que esta última não tinha responsabilidade no acidente.
"Por um lado, as manobras equivocadas decididas pelo comandante do barco que, em uma tentativa de abordar o cargueiro, provocou a colisão com esta embarcação maior", afirmou a fonte.
"Por outro lado, o excesso de passageiros do barco, que perdeu o equilíbrio por causa dessas manobras equivocadas e pelo deslocamento dos imigrantes a bordo", acrescentou.
O barco afundo por esses motivos, enfatizou.
O capitão Mohammed Ali Malek, 27 anos, se encontra detido sob suspeita de homicídio múltiplo.
A Agência da ONU para os Refugiados (ACNUR) afirmou que o naufrágio do barco no domingo frente ao litoral da Líbia, no qual 800 pessoas morreram, é o incidente mais mortífero no Mediterrâneo já registrado.
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