Patagônia rebelde: grande greve em cidade petroleira argentina
Buenos Aires, 6 Mai 2016 (AFP) - Mais de 50.000 trabalhadores pararam suas atividades nesta sexta-feira na cidade de Comodoro Rivadavia, a 'capital do petróleo' na Argentina, em uma grande mobilização contra as demissões e o ajuste econômico do governo federal, segundo imagens de TV e fontes do governo.
A 1.700 Km ao sul de Buenos Aires, em plena Patagônia, o maior centro de hidrocarbonetos do país deu início a uma greve de petroleiros e aderida por docentes, motoristas de transportes públicos, caminhoneiros, operários da construção, bancários, funcionários públicos e comerciantes.
Aproximadamente 200.000 pessoas vivem em Comodoro Rivadavia, com forte incidência econômica da exploração de gás e petróleo na chamada Cuenca del Golfo San Jorge, além da pesca e da pecuária.
Imagens de TV mostraram o protesto de motoristas carros e caminhões na "ruta 3", que une o sul ao centro do país, enquanto manifestantes agitavam bandeiras e cartazes.
"É uma mobilização da cidade em defesa dos postos de trabalho. Há empresas que depois de 30 ou 40 anos estão fechando. Há demissões pingadas todo dia", disse o prefeito Carlos Linares à imprensa.
O governo aumentou recentemente o preço dos combustíveis em 10% e a alta anual chega a 31%, com queda de 6% no consumo, segundo as câmaras de postos de gasolina.
Milhares de motoristas do nordeste argentino cruzam a fronteira para abastecer no Brasil ou no Paraguai, onde os preços são mais baixos.
A 1.700 Km ao sul de Buenos Aires, em plena Patagônia, o maior centro de hidrocarbonetos do país deu início a uma greve de petroleiros e aderida por docentes, motoristas de transportes públicos, caminhoneiros, operários da construção, bancários, funcionários públicos e comerciantes.
Aproximadamente 200.000 pessoas vivem em Comodoro Rivadavia, com forte incidência econômica da exploração de gás e petróleo na chamada Cuenca del Golfo San Jorge, além da pesca e da pecuária.
Imagens de TV mostraram o protesto de motoristas carros e caminhões na "ruta 3", que une o sul ao centro do país, enquanto manifestantes agitavam bandeiras e cartazes.
"É uma mobilização da cidade em defesa dos postos de trabalho. Há empresas que depois de 30 ou 40 anos estão fechando. Há demissões pingadas todo dia", disse o prefeito Carlos Linares à imprensa.
O governo aumentou recentemente o preço dos combustíveis em 10% e a alta anual chega a 31%, com queda de 6% no consumo, segundo as câmaras de postos de gasolina.
Milhares de motoristas do nordeste argentino cruzam a fronteira para abastecer no Brasil ou no Paraguai, onde os preços são mais baixos.
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