Taxas futuras ficam perto dos ajustes com alta do dólar
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as vendas do varejo cresceram 0,2% em fevereiro ante janeiro, ficando levemente abaixo da mediana estimada, de 0,3%. Já no conceito ampliado, houve queda de 1,6%, na mesma base de comparação. O resultado também foi um pouco pior que a mediana projetada, de -1,20%, conforme levantamento do AE Projeções.
Ao fim da sessão regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para julho de 2014 (16.995 contratos) apontava 10,865%, de 10,869% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2015 (77.445 contratos) marcava 11,07%, de 11,08% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2017 (222.395 contratos) registrava 12,46%, de 12,47%. E o DI para janeiro de 2021 (14.580 contratos) tinha taxa de 12,77%, ante 12,76%. Nos EUA, o yield da T-note de 10 anos recuava para 2,623%, de 2,641%.
Na visão de analistas consultados pelo Broadcast, as taxas de juros futuros "não olharam muito" para o desempenho do varejo nacional em fevereiro, o que deixou inalterada a divisão nas apostas quanto à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) no mês que vem, que segue entre estabilidade da Selic e nova alta de 0,25 ponto porcentual.
Hoje, durante evento para comentar o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2015 (PLDO 2015), a ser encaminhado ao Congresso Nacional, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, observou que o governo federal espera um crescimento econômico do Brasil um pouco maior no ano que vem, em relação a este ano, com a consolidação do processo de recuperação econômica global, ora em curso.
Além disso, Mantega afirmou que a estimativa do governo é de que a inflação em 2015 será menor que o IPCA atual. Para o ministro, o indicador oficial de inflação no País no ano que vem pode ser menor, se não houver inflação de alimentos. Sobre o recente choque de preços vindo dos itens alimentícios, Mantega diz esperar que, após abril, haja um "refluxo de alta". O ministro disse também que um superávit primário de 2% do PIB em 2015 "será o mínimo" e continuará sendo um dos maiores do mundo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.