Cautela com quadro eleitoral impõe alta a juros futuros
Na BM&FBovespa, o DI janeiro de 2016 (137.050) contratos fechou em 12,07%, ante 11,94% no ajuste anterior, e o DI janeiro de 2017 terminou em 12,14%, ante 11,98% no ajuste da sexta-feira, e 112.705 contratos. O DI janeiro de 2021 passou de 11,40% para 11,58%, com 68.830 contratos. Desse modo, as taxas foram na direção contrária à dos Treasuries, cujos rendimentos recuaram. Perto das 16h30, a T-Note de dez anos projetava 2,178%, ante 2,201% no final da tarde da sexta-feira.
O mercado seguiu atento ao noticiário relacionado à eleição, no aguardo dos números da pesquisa Datafolha que saem esta noite. Enquanto isso, pela manhã, os investidores acompanharam o resultado do levantamento realizado pela MDA, a pedido da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), que apontou um quadro muito apertado nas intenções de voto. Dilma Rousseff (PT) tem 50,5% dos votos válidos e Aécio Neves (PSDB), 49,5%.
De todo modo, economistas acreditam que o resultado não deve interferir na condução da política monetária. Na próxima semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne para decidir sobre a Selic, mas a expectativa unânime das 36 instituições consultadas pelo AE Projeções, em pesquisa parcial divulgada hoje, é de estabilidade em 11,00%, independentemente de quem for o eleito.
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