Dólar recua 1,78% com alívio das tensões no exterior
O ambiente mais ameno no exterior se manteve mesmo após o petróleo ter interrompido o movimento de recuperação visto mais cedo, à medida que os investidores ainda reagiam positivamente ao comunicado mais brando do Federal Reserve (Fed), divulgado ontem.
O BC norte-americano disse que pode ser "paciente" antes de elevar os juros e sinalizou que a elevação, quando vier, pode ser em ritmo mais ameno. Além disso, houve algumas revisões importantes: as projeções para a inflação em 2015, que antes eram de 1,6% a 1,9%, foram para 1,0% a 1,6%. As estimativas para a mediana dos Fed Funds no fim de 2015 cederam de 1,375% para 1,125%. Para 2016, recuaram de 2,875% para 2,5%.
Por volta das 16h30, os preços dos contratos futuros do petróleo recuavam em Londres e em Nova York, após abrirem a sessão em alta. O movimento inicial de recuperação veio depois de os preços atingiram os menores patamares em 5 anos nos últimos dias e refletiu notícias de que empresas do setor estão reduzindo seus planos de investimentos, após a queda contínua registrada pela commodity recentemente - e declarações de ministros de países produtores, que expressaram otimismo de que os preços de petróleo se recuperarão.
A inversão do sinal positivo da commodity ocorreu, em meio à avaliação de que a combinação de oferta excessiva e fraca demanda deverá persistir durante boa parte do primeiro semestre de 2015, segundo analistas. Perto das 16h30, o Brent para fevereiro recuava 1,32%, a US$ 60,37 por barril, enquanto o petróleo para janeiro negociado na Nymex perdia 1,54%, a US$ 55,60 por barril.
A melhora das tensões na Rússia também contribuiu para alimentar o apetite por risco nos mercados financeiros nesta quinta. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse hoje que o governo não tem planos de forçar os exportadores a venderem moeda numa tentativa de estabilizar o rublo, que despencou ante o dólar devido à queda dos preços do petróleo.
Putin acusou as nações ocidentais de tentar conter e desarmar a Rússia em relação a tomar controle de seus recursos naturais. Os problemas econômicos atuais, afirmou, são o custo da independência e da soberania.
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