Cantareira fica estável pelo 4° dia seguido; Alto Tietê e Guarapiranga sobem
Com pluviometria de 6,0 milímetros, as chuvas ajudaram o Cantareira a permanecer com 5,1% da sua capacidade, mesmo índice dos quatro dias anteriores. O atual cálculo da Sabesp já considera duas cotas do volume morto, de 182,5 bilhões e de 105 bilhões de litros de água, acrescentadas em maio e outubro, respectivamente.
Em 2015, o reservatório se manteve estável outras sete vezes, além desta quinta-feira: nos dias 3, 4, 8, 11, 26, 27 e 28 de janeiro. Comparado ao dia 1º, no entanto, quando estava com 7,2% da capacidade, o volume armazenado de água no Cantareira é 2,1 pontos porcentuais inferior.
Restringindo cada vez mais a vazão do Cantareira, o governo estadual tem responsabilizado a falta de chuva sobre a região para justificar a crise no reservatório. A poucos dias para o fim do mês, a pluviometria acumulada de janeiro é de 147,8 milímetros - o que representa somente 54,5% da média histórica do mês.
Outros mananciais
O Alto Tietê também voltou a ter mais água armazenada, depois de chover 10,2 mm sobre a região. Os reservatórios estão com 10,7%, enquanto o índice era 0,1 ponto porcentual menor na quarta-feira, de 10,6%. Atualmente, o cálculo da Sabesp inclui 39,4 bilhões de litros de água do volume morto, adicionados em dezembro.
Apesar de não haver registro de chuvas na última medição, o Sistema Guarapiranga subiu 0,4 ponto porcentual. Nesta quinta-feira, o manancial opera com 47,8% de sua capacidade, ante 47,4% do dia anterior. Esta já é quinta ascensão consecutiva.
Já o Sistema Alto Cotia se manteve estável com 28,5%, enquanto o Rio Grande caiu de 75,6% para 74,4% e o Rio Claro apresentou queda de 26,6% para 26%.
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