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Para Cunha, PT cumpriu só "80%" do acordado em votação do ajuste

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preside sessão extraordinária destinada a votar os destaques à MP 665/14 - Alex Ferreira / Câmara dos Deputados
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preside sessão extraordinária destinada a votar os destaques à MP 665/14 Imagem: Alex Ferreira / Câmara dos Deputados

De Brasília

07/05/2015 15h31

Com a "evasão" de nove dos 64 deputados petistas durante a votação da MP 665, que limita direitos trabalhistas como o acesso ao seguro-desemprego, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta quinta-feira (7) que o PT "cumpriu 80% do acordo que tinha feito com o PMDB".

O partido de Cunha havia cobrado do PT a defesa pública da MP para que apoiassem o governo federal na votação realizada na noite de quarta-feira. Ontem, o PT fechou questão em torno da Medida Provisória, mas não ameaçou punir os deputados da bancada que não votassem favoravelmente ao texto.

Dos 61 deputados petistas que marcaram presença no plenário, 54 votaram a favor e um, o mineiro Weliton Prado, votou contra a Medida Provisória. Os outros seis não votaram. "Simplesmente se evadiram", disse Cunha. "Quem tem que cobrar isso é o próprio PT, não somos nós. Apenas constatei o fato que eles se ausentaram. Alguns que até fizeram discurso antes e saíram depois", afirmou o presidente da Câmara.