Executivo confirma à CPI pagamento de R$ 110 mi em propinas entre 2007 e 2012
O ex-vice-presidente da Camargo Corrêa Eduardo Hermelino Leite confirmou à CPI da Petrobras que foram pagos R$ 110 milhões em propina entre 2007 e 2012. Segundo ele, a propina alimentou campanhas políticas e os operadores do esquema ganharam poder ao evitar a relação direta entre empreiteiras e políticos. "Os operadores faziam questão de nos alijar do contado com os políticos", disse.
Leite contou que, após deixar a Petrobras, o ex-diretor Paulo Roberto Costa foi contratado pela Camargo Corrêa para prestar consultoria de um dia e que recebeu R$ 6.000. A empreiteira tinha interesse em informações estratégicas da estatal para os próximos 20 anos. Os valores pagos a Costa chegaram a ser aditados para "pagamento de propina pendente".
O executivo disse que a falta de projetos básicos adequados levou a Petrobras a fazer aditamentos contratuais, o que seria um dos fatores de prejuízo para a estatal. "Isso gera essa confusão que em algum momento será acertado através de aditivos", explicou.
Para ele, o Tribunal de Constas da União (TCU) tem um trabalho "inglório". "É muito difícil do TCU fazer o casamento do que é o contrato e do que é o empreendimento", afirmou.
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