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Lava Jato faz 'ressonância' no 'corpo podre' da administração, diz ministro do STJ

Fachada da sede do STJ (Supremo Tribunal de Justiça), em Brasília - Alan Marques/Folhapress
Fachada da sede do STJ (Supremo Tribunal de Justiça), em Brasília Imagem: Alan Marques/Folhapress

20/06/2016 12h17

O ministro do STF (Superior Tribunal de Justiça) João Otávio de Noronha defendeu nesta segunda-feira (20), o trabalho da força-tarefa da Operação Lava Jato, com cooperação da Polícia Federal e do MPF (Ministério Público Federal), e com o juiz federal Sérgio Moro no comando dos processos judiciais. O trabalho coordenado, na visão dele, ajuda a combater os problemas existentes na administração do país.

"O que eles estão fazendo é uma ressonância nesse corpo podre que é a administração brasileira", afirmou Noronha.

O ministro rebateu as críticas que são dirigidas à condução da operação. Noronha frisou que todas as decisões de Moro, em primeira instância, são passíveis de recursos, e que a imprensa acompanha o caso, ampliando o controle social sobre o andamento das investigações.

Noronha também defendeu o critério usado para os acordos de leniência com as empreiteiras envolvidas em irregularidades. "O Marcelo Odebrecht pode voltar a contratar com o setor público? Óbvio que não", disse o ministro do STJ.