Reunião teve tom 'amável', diz ministro da Defesa
O ministro disse ainda que o presidente do Senado propôs uma CPI para investigar a participação do crime organizado no financiamento das eleições. Jungmann acrescentou que a presidente do Supremo, Cármen Lúcia, propôs uma base de dados única para que se possa saber a realidade prisional do crime e do delito no Brasil.
Jungmann destacou que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, propôs "algo importantíssimo" que é a possibilidade de realizar detenções de criminosos independente das fronteiras. "Isso é fundamental", disse, ressaltando que no Mercosul esse acordo já existe e precisa ser implementado.
O ministro afirmou que serão criados grupos temáticos com a PGR, o Ministério Público federal, a Defesa, Justiça, que terão metas e se reunirão periodicamente para avaliar o cenário da segurança. Jungmann disse ainda que um dos objetivos é reduzir penas do sistema penitenciário atual e que foram sugeridas, por exemplo, penas alternativas para crimes não dolosos.
"O ministro da Justiça apresentou uma proposta de programa voltado para a segurança pública, evidentemente cooperativa, e o desdobramento será convocar governadores e secretários de Segurança e de Justiça de todo País para promover o desenvolvimento dessa proposta", disse.
Jungmann afirmou que o ministro Alexandre de Moraes fará anúncio de investimentos no sistema prisional ainda este ano. Segundo ele, serão recursos para "construção de penitenciarias, aparelhos, reforços da polícias". O ministro não quis falar em valores e disse que quem anunciaria os aportes seria o próprio Moraes.
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