Em carta, Rosso prega união na atual fase de campanha pela presidência da Câmara
Rosso preparou uma carta que está sendo enviada aos colegas. No documento, o líder do partido defende "um amplo entendimento" e pede que os parlamentares tenham "equilíbrio e união" para escolher seus representantes no próximo biênio. O deputado nega que o que chama de "carta da conciliação" seja um pré-lançamento de candidatura.
Na carta, o líder do PSD sugere que "juntos" os colegas saberão "construir os melhores caminhos do entendimento, do diálogo e da conciliação". O discurso está em sintonia com as últimas conversas dos líderes dos partidos que formam o Centrão - aliança de 13 siglas da base aliada na Câmara liderada por PP, PSD, PR e PTB. Na última semana, os deputados deixaram a reunião do grupo pregando discurso de que a base governista precisa buscar o consenso em torno de uma candidatura única para a sucessão do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
"Precisamos escolher, com segurança, objetividade, diálogo e transparência os nossos representantes que irão compor a nova Mesa Diretora e que devem estar preparados e capacitados para lidar com as legítimas demandas da sociedade, bem como dar prosseguimento ao conjunto de reformas e projetos fundamentais para que o Brasil possa voltar a crescer e a ser mais justo e competitivo, voltando a gerar empregos e boas oportunidades para a sociedade brasileira", diz a mensagem. "A coragem para mudar, modernizar e enfrentar as adversidades deverá estar presente e a valorização da ação parlamentar deve ser uma constante", destaca o deputado.
Rosso disputou com Maia a vaga surgida com a renúncia do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ao cargo. Nesta semana, Rosso acompanha Maia em uma missão oficial no Azerbaijão. O líder do PSD nega que sua intenção seja lançar-se candidato mais uma vez, mas seu nome é apontado como um dos possíveis substitutos de Maia a partir de 1.º de fevereiro de 2017.
Campanha
O PSDB deve lançar candidato na disputa pelo comando da Câmara, enquanto o próprio Maia busca uma brecha jurídica para se manter no cargo, uma vez que a legislação o impede de concorrer à reeleição.
Embora fale em candidatura única, o Centrão, que foi derrotado no pleito anterior, também busca um nome que represente o grupo. Um dos cotados é o líder do PTB, Jovair Arantes (GO), que reúne nesta terça-feira alguns aliados em sua residência para discutir a sucessão na Câmara.
Entre os tucanos, os nomes que circulam são do líder da bancada, Antonio Imbassahy (BA), do paulista Carlos Sampaio, e do ministro das Cidades, Bruno Araújo (PE), licenciado da Câmara. Já o PT, segundo maior partido da Casa, ainda não definiu se terá um nome próprio na disputa ou se apoiará um candidato de outro partido.
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