Uruguai afasta juíza que julgava casos contra militares
MONTEVIDÉU, 14 FEV (ANSA) - A Suprema Corte de Justiça do Uruguai (SCJ) afastou nesta quinta-feira a juíza Mariana Mota, que tinha em seu encargo cerca de 50 casos contra militares por violações dos direitos humanos durante a ditadura militar.
Mota foi transferida de um juizado penal para um civil, o que causou questionamento de setores políticos e sociais. O presidente da SCJ, Jorge Ruibal Pino, explicou que a entidade "entende que a doutora Mota já cumpriu seu ciclo no setor penal e é bom que desempenhe outra função em sua carreira".
Ruibal Pino acrescentou que "tinha alguns casos que já terminaram, sem deixar responsabilidades para ela". Por outro lado, Mota disse ter sido "surpreendida" pela decisão e informou que não tinha nenhum processo com ela.
Em fevereiro de 2011, Mota sentenciou o ex-ditador Juan María Bordaberry, falecido em julho de 2011, a 45 anos de prisão por atentado contra Constituição e 11 crimes contra a humanidade.
Mota foi transferida de um juizado penal para um civil, o que causou questionamento de setores políticos e sociais. O presidente da SCJ, Jorge Ruibal Pino, explicou que a entidade "entende que a doutora Mota já cumpriu seu ciclo no setor penal e é bom que desempenhe outra função em sua carreira".
Ruibal Pino acrescentou que "tinha alguns casos que já terminaram, sem deixar responsabilidades para ela". Por outro lado, Mota disse ter sido "surpreendida" pela decisão e informou que não tinha nenhum processo com ela.
Em fevereiro de 2011, Mota sentenciou o ex-ditador Juan María Bordaberry, falecido em julho de 2011, a 45 anos de prisão por atentado contra Constituição e 11 crimes contra a humanidade.
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