Alta comissária da ONU para os direitos humanos pede fechamento de base em Guantánamo
NOVA YORK, 5 ABR (ANSA) - A Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, pediu para os Estados Unidos que fechem a prisão dentro da base militar de Guantánamo, em Cuba, pois manter pessoas presas por um período indefinido "representa uma clara violação do direito internacional".
Pillay se declarou "profundamente decepcionada" com Washington por "não ter sido capaz" de fechar o centro de detenção situado na base naval norte-americana, "apesar dos repetidos compromissos" da administração de Barack Obama.
Sobre a greve de fome que vários presos estão promovendo nos últimos dias, Pillay disse ter "sempre pedido as pessoas que pensassem em alternativas menos perigosas para protestar contra a própria situação", mas que "consideradas as incertezas e as ansiedades" da situação, "é pouco surpreendente que a frustração transborde e se recorra a medidas desesperadas".
Ainda segundo Pillay, a situação no centro de detenção de Guantánamo "enfraquece muito" a posição dos Estados Unidos como defensores dos direitos humanos, em particular quando se trata de "combater as violações" em outros lugares.
O presidente dos Estados Unidos havia prometido, durante o começo de seu primeiro mandato, o fechamento da prisão até janeiro de 2010.
Pillay se declarou "profundamente decepcionada" com Washington por "não ter sido capaz" de fechar o centro de detenção situado na base naval norte-americana, "apesar dos repetidos compromissos" da administração de Barack Obama.
Sobre a greve de fome que vários presos estão promovendo nos últimos dias, Pillay disse ter "sempre pedido as pessoas que pensassem em alternativas menos perigosas para protestar contra a própria situação", mas que "consideradas as incertezas e as ansiedades" da situação, "é pouco surpreendente que a frustração transborde e se recorra a medidas desesperadas".
Ainda segundo Pillay, a situação no centro de detenção de Guantánamo "enfraquece muito" a posição dos Estados Unidos como defensores dos direitos humanos, em particular quando se trata de "combater as violações" em outros lugares.
O presidente dos Estados Unidos havia prometido, durante o começo de seu primeiro mandato, o fechamento da prisão até janeiro de 2010.
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