ONU elogia operação da Itália no Mar Mediterrâneo
ROMA, 5 DEZ (ANSA) - No mesmo dia em que 17 pessoas morreram tentando chegar à Itália pelo Mar Mediterrâneo, a Organização das Nações Unidas (ONU) elogiou os esforços do país para enfrentar a emergência migratória no sul da Europa.
"A resposta do governo italiano foi corajosa e audaciosa, apesar da dissidência de quem se disse reticente em destinar 9 milhões de euros por mês às operações de socorro no mar em um momento de forte desemprego e crise econômica", declarou o relator especial da ONU para os direitos dos imigrantes, François Crépeau.
Ele faz referência à operação militar e humanitária Mare Nostrum, conduzida exclusivamente por Roma entre os meses de outubro de 2013 e 2014 para evitar naufrágios de embarcações clandestinas no Mediterrâneo e prender traficantes de seres humanos. No último dia 1º de novembro, ela foi substituída pela operação Triton, força tarefa coordenada pela União Europeia. "A Itália realizou esforços extraordinários, salvando a vida de mais de 150 mil pessoas", acrescentou.
No entanto, ele ressaltou que o país deve fazer mais para responder à emergência da imigração. "Fechar as fronteiras com políticas repressivas não constitui uma solução eficaz para desencorajar os fluxos migratórios irregulares porque a esperança é sempre mais forte que o medo", disse Crépeau.
Nesta sexta-feira (5), 18 passageiros que estavam em uma embarcação ilegal proveniente da Líbia morreram por desidratação e hipotermia. Seus corpos foram encontrados no mar, perto da ilha italiana de Lampedusa, destino preferido dos imigrantes clandestinos devido à sua proximidade com a África. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"A resposta do governo italiano foi corajosa e audaciosa, apesar da dissidência de quem se disse reticente em destinar 9 milhões de euros por mês às operações de socorro no mar em um momento de forte desemprego e crise econômica", declarou o relator especial da ONU para os direitos dos imigrantes, François Crépeau.
Ele faz referência à operação militar e humanitária Mare Nostrum, conduzida exclusivamente por Roma entre os meses de outubro de 2013 e 2014 para evitar naufrágios de embarcações clandestinas no Mediterrâneo e prender traficantes de seres humanos. No último dia 1º de novembro, ela foi substituída pela operação Triton, força tarefa coordenada pela União Europeia. "A Itália realizou esforços extraordinários, salvando a vida de mais de 150 mil pessoas", acrescentou.
No entanto, ele ressaltou que o país deve fazer mais para responder à emergência da imigração. "Fechar as fronteiras com políticas repressivas não constitui uma solução eficaz para desencorajar os fluxos migratórios irregulares porque a esperança é sempre mais forte que o medo", disse Crépeau.
Nesta sexta-feira (5), 18 passageiros que estavam em uma embarcação ilegal proveniente da Líbia morreram por desidratação e hipotermia. Seus corpos foram encontrados no mar, perto da ilha italiana de Lampedusa, destino preferido dos imigrantes clandestinos devido à sua proximidade com a África. (ANSA)
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