Israel pode nomear ultranacionalista como ministro de Defesa
TEL AVIV, 18 MAI (ANSA) - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fechou um acordo com Avigdor Lieberman para que o ultranacionalista seja o novo ministro de Defesa do país, informa a mídia local nesta quarta-feira (18).
O líder do partido de extrema-direita Yisrael Beiteinu substituiria, então, Moshe Yalon. Segundo observadores, caso o nome de Lieberman seja aprovado, ele seria o israelense "mais a direita da história" a assumir o posto. "Netanyahu precisa escolher se irá para guerras e funerais na companhia de Lieberman ou [Naftali] Bennet [também de ultradireita] ou se quer fazer uma marcha de esperança para os israelenses ao nosso lado. Não há alternativas. Agora, a responsabilidade recai toda sobre Netanyahu", afirmou o líder do Partido Trabalhista, Isaac Herzog.
A escolha de Lieberman seria uma manobra do governo do premier de aumentar sua maioria no Parlamento. Há dias a imprensa local noticia as negociações entre Netanyahu e Herzog, mas elas parecem afastar cada vez mais os trabalhistas de uma possível coalizão.
Mais cedo, sem confirmar se iria ou não para o Ministério, Lieberman afirmou que, para iniciar a conversa, exigiu de Netanyahu três pontos: o posto de ministro, os debates sobre a reforma das aposentadorias e a "criação de uma lei de pena de morte". "Se isso estiver verdadeiramente sobre a mesa, então poderemos conversar seriamente", disse em coletiva de imprensa. A preocupação com o nome do novo ministro atinge, principalmente, os palestinos. Isso porque, caso seja nomeado, é esperada uma política extremamente contrária a qualquer negociação sobre a Palestina - além da provável intensificação dos combates contra a Faixa de Gaza. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O líder do partido de extrema-direita Yisrael Beiteinu substituiria, então, Moshe Yalon. Segundo observadores, caso o nome de Lieberman seja aprovado, ele seria o israelense "mais a direita da história" a assumir o posto. "Netanyahu precisa escolher se irá para guerras e funerais na companhia de Lieberman ou [Naftali] Bennet [também de ultradireita] ou se quer fazer uma marcha de esperança para os israelenses ao nosso lado. Não há alternativas. Agora, a responsabilidade recai toda sobre Netanyahu", afirmou o líder do Partido Trabalhista, Isaac Herzog.
A escolha de Lieberman seria uma manobra do governo do premier de aumentar sua maioria no Parlamento. Há dias a imprensa local noticia as negociações entre Netanyahu e Herzog, mas elas parecem afastar cada vez mais os trabalhistas de uma possível coalizão.
Mais cedo, sem confirmar se iria ou não para o Ministério, Lieberman afirmou que, para iniciar a conversa, exigiu de Netanyahu três pontos: o posto de ministro, os debates sobre a reforma das aposentadorias e a "criação de uma lei de pena de morte". "Se isso estiver verdadeiramente sobre a mesa, então poderemos conversar seriamente", disse em coletiva de imprensa. A preocupação com o nome do novo ministro atinge, principalmente, os palestinos. Isso porque, caso seja nomeado, é esperada uma política extremamente contrária a qualquer negociação sobre a Palestina - além da provável intensificação dos combates contra a Faixa de Gaza. (ANSA)
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