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Mexicana que vive em rotatória não conseguiu bolsa de estudos por falta de endereço fixo

28/09/2015 07h12

Pamela Lizeth Hernández Viviano, de 11 anos, mora em um barraco em uma rotatória em Ciudad Nezahualcoyotl, na periferia da Cidade do México.

Apesar de ter boas notas na escola, ela não pôde se candidatar a uma bolsa de estudos porque não tem um endereço fixo. Sua família ganha cerca de US$ 237 por mês.

O número de pessoas vivendo em situação de extrema pobreza caiu de forma significativa no México nos últimos anos. Mas, apesar de ser a segunda maior economia da América Latina, dados do Banco Mundial mostram que 40% da riqueza do país está concentrada em apenas 10% da população.

O objetivo número um da ONU é acabar com a pobreza mundial, mas também há uma meta específica de reduzir a desigualdade social, tanto dentro dos países quanto entre eles - um reconhecimento de que o crescimento econômico por si só não é suficiente.