Judeus tentam rezar em local proibido e entram em conflito com palestinos
Tentativas de judeus ultranacionalistas de rezar no Monte do Templo, em Jerusalém, provocaram, neste domingo (26/07) choques violentos entre palestinos e a polícia israelense, que penetrou "alguns metros" na mesquita de Al-Aqsa.
Segundo as forças de segurança, a intrusão foi "breve" e pacífica, apenas com o fim de fechar as portas da mesquita para "restabelecer a ordem", evitando que os palestinos lá "entrincheirados" continuassem atiram pedras, fogos de artifício e outros objetos nos agentes. Consta que os "arruaceiros" teriam também armazenado fogos e bombas caseiras de gasolina para uso em possíveis tumultos.
Antes, a presença policial na parte histórica de Jerusalém fora reforçada, devido à chegada de milhares de judeus durante a madrugada, para a tradicional festa de jejum e luto de Tisha Beav. Nela é recordada a destruição dos dois templos da Cidade Santa, em 600 a.C. e 70 d.C..
O Muro das Lamentações foi tudo o que sobrou das construções hebraicas no Monte de Templo, local mais sagrado do judaísmo. Desde o século 8º, a mesquita Al-Aqsa se situa no local, que os árabes denominam Haram Al-Sharif (Nobre Santuário) e é o terceiro mais sagrado do islã.
Segundo as regras atuais, que visam evitar conflitos interreligiosos, judeus e outros não muçulmanos podem visitar o monte, mas não orar nele. Foi justamente o que judeus ultrarreligiosos fizeram neste domingo, provocando reação violenta dos fiéis palestinos.
Embora diversos policiais tenham ficado feridos, não foram registradas lesões sérias. Fotos divulgadas pela polícia mostram portas de madeira partidas, tapetes rasgados e pedras espalhadas pelo chão. Ainda segundo as autoridades, os tumultos prosseguiram pelas ruas e becos de Jerusalém: os palestinos teriam lançado pedras e garrafas e ferido mais policiais.
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