Bravo, o cão que "conhece" os segredos do Pentágono
Washington, 28 fev (EFE).- O melhor amigo de Leon Panetta, ex-secretário de Defesa dos Estados Unidos, é Bravo, um Golden Retriever que "conhece" muito bem os corredores do Pentágono, onde já "participou" de reuniões de mais alto nível junto com seu dono ilustre.
Apesar de não ser tão conhecido quanto o animal de estimação da família Obama, o Cão de Água Português Bo, Bravo sabe de todos os segredos da defesa militar dos Estados Unidos.
"Bravo esteve em todas as reuniões quando planejamos a operação para capturar Osama bin Laden", afirmou Panetta no começo desse mês ao se referir à ação militar e de inteligência que culminou com a morte do líder da rede terrorista Al Qaeda.
"Ele também esteve em muitas das reuniões e discussões confidenciais que tive no Pentágono", acrescentou o ex-secretário de defesa, que elogiou a "discrição e lealdade" de seu inseparável mascote.
"Quero que saibam que Bravo nunca contou a ninguém nada do que ouviu. Ele definitivamente não é um delator", brincou.
O nome do animal corresponde à segunda letra do alfabeto radiofônico, utilizado internacionalmente pela marinha e pela aviação. E também se refere à interjeição italiana que significa "muito bem".
Quando estava à frente da CIA, Panetta também não se separava de Bravo. Nos corredores do Pentágono, diz-se que o cão possui a credencial de segurança mais elevada, que lhe dá "acesso" a informações de máxima segurança.
Na cerimônia oficial de despedida, o ex-chefe do Pentágono - que foi substituído nesta semana por Chuck Hagel, indicado por Obama - lembrou as palavras do ex-presidente Harry Truman: "Se quiser um amigo em Washington, tenha um cachorro".
Durante a homenagem, Bravo ficou na tribuna com seu dono, onde também se sentaram o chefe do Estado-Maior do Exército, o general Ray Odierno; o diretor do FBI, Robert Müller; e o diretor interino da CIA, Mike Morrell.
Após quase 50 anos de serviços prestados ao país - desde 1964, no exército -, Panetta, de 74 anos, afirmou que já está na hora de se aposentar.
Seu sonho de retornar à Califórnia após deixar a CIA, em 2011, foi adiado por uma nova missão confiada a ele por Barack Obama: liderar o Pentágono.
Panetta já foi congressista, gerente e homem-chave na CIA e no Pentágono, mas diz estar ansioso para se mudar para sua propriedade em Carmen Valley (Califórnia) junto com sua esposa.
No entanto, ele não vai se afastar completamente do serviço público, já que vai assumir a direção do Instituto Panetta, uma organização que fundou com sua esposa em 1997 para incentivar estudos nas áreas de ciências políticas e de administração.
Quanto à "carreira" de Bravo, por enquanto, nenhum detalhe foi divulgado.
Apesar de não ser tão conhecido quanto o animal de estimação da família Obama, o Cão de Água Português Bo, Bravo sabe de todos os segredos da defesa militar dos Estados Unidos.
"Bravo esteve em todas as reuniões quando planejamos a operação para capturar Osama bin Laden", afirmou Panetta no começo desse mês ao se referir à ação militar e de inteligência que culminou com a morte do líder da rede terrorista Al Qaeda.
"Ele também esteve em muitas das reuniões e discussões confidenciais que tive no Pentágono", acrescentou o ex-secretário de defesa, que elogiou a "discrição e lealdade" de seu inseparável mascote.
"Quero que saibam que Bravo nunca contou a ninguém nada do que ouviu. Ele definitivamente não é um delator", brincou.
O nome do animal corresponde à segunda letra do alfabeto radiofônico, utilizado internacionalmente pela marinha e pela aviação. E também se refere à interjeição italiana que significa "muito bem".
Quando estava à frente da CIA, Panetta também não se separava de Bravo. Nos corredores do Pentágono, diz-se que o cão possui a credencial de segurança mais elevada, que lhe dá "acesso" a informações de máxima segurança.
Na cerimônia oficial de despedida, o ex-chefe do Pentágono - que foi substituído nesta semana por Chuck Hagel, indicado por Obama - lembrou as palavras do ex-presidente Harry Truman: "Se quiser um amigo em Washington, tenha um cachorro".
Durante a homenagem, Bravo ficou na tribuna com seu dono, onde também se sentaram o chefe do Estado-Maior do Exército, o general Ray Odierno; o diretor do FBI, Robert Müller; e o diretor interino da CIA, Mike Morrell.
Após quase 50 anos de serviços prestados ao país - desde 1964, no exército -, Panetta, de 74 anos, afirmou que já está na hora de se aposentar.
Seu sonho de retornar à Califórnia após deixar a CIA, em 2011, foi adiado por uma nova missão confiada a ele por Barack Obama: liderar o Pentágono.
Panetta já foi congressista, gerente e homem-chave na CIA e no Pentágono, mas diz estar ansioso para se mudar para sua propriedade em Carmen Valley (Califórnia) junto com sua esposa.
No entanto, ele não vai se afastar completamente do serviço público, já que vai assumir a direção do Instituto Panetta, uma organização que fundou com sua esposa em 1997 para incentivar estudos nas áreas de ciências políticas e de administração.
Quanto à "carreira" de Bravo, por enquanto, nenhum detalhe foi divulgado.
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