Capitão do navio sul-coreano naufragado se sente "profundamente envergonhado"
Seul, 17 abr (EFE).- O capitão do navio sul-coreano Sewol, que naufragou com 475 passageiros a bordo, das quais 287 estão desaparecidas, pediu perdão nesta quinta-feira e disse estar "profundamente envergonhado", enquanto o serviço de resgate foi suspenso devido às condições do clima.
"Sinto muito pelos passageiros e os familiares dos desaparecidos" e "estou profundamente envergonhado", afirmou Lee Joon-seok, de 69 anos, que apareceu diante das câmaras com o rosto coberto. Em seguida, o capitão foi interrogado no quartel da Guarda Costeira sul-coreana em Jindo, no sudoeste do país.
A embarcação Sewol, que fazia um trajeto entre Incheon, ao oeste de Seul, e a ilha de Jeju, afundou na manhã de ontem em frente à costa sudoeste do país duas horas após escutar-se um forte estrondo no navio, segundo relatos de sobreviventes.
Funcionários da Guarda Costeira afirmaram hoje que o capitão pode ter alterado a rota marcada pelo governo e além disso teria realizado uma mudança de direção brusca, ao invés de girar de forma gradual na zona do incidente.
Segundo especialistas, o giro pode ter descolado parte da carga do navio para um lado e derrubado a embarcação. Também existe a hipótese de uma colisão com uma rocha ter provocado o acidente.
O trabalho de resgate, que conta com a participação de mais de 500 mergulhadores, que tentam entrar no navio, foi suspensa hoje devido à pouca visibilidade na água e às fortes correntes do mar.
Sob estas condições e passadas 30 horas desde o naufrágio, mais a baixa temperatura da água, fazem com que a possibilidade de se encontrar alguma das 287 pessoas com vida sejam pequenas.
A maioria dos passageiros eram estudantes de um instituto em Ansan, na periferia de Seul, que se sirigiam para a ilha de Jeju em uma viagem escolar.
O número de resgatados até aqui é de 179 e o de mortos confirmados nove.
"Sinto muito pelos passageiros e os familiares dos desaparecidos" e "estou profundamente envergonhado", afirmou Lee Joon-seok, de 69 anos, que apareceu diante das câmaras com o rosto coberto. Em seguida, o capitão foi interrogado no quartel da Guarda Costeira sul-coreana em Jindo, no sudoeste do país.
A embarcação Sewol, que fazia um trajeto entre Incheon, ao oeste de Seul, e a ilha de Jeju, afundou na manhã de ontem em frente à costa sudoeste do país duas horas após escutar-se um forte estrondo no navio, segundo relatos de sobreviventes.
Funcionários da Guarda Costeira afirmaram hoje que o capitão pode ter alterado a rota marcada pelo governo e além disso teria realizado uma mudança de direção brusca, ao invés de girar de forma gradual na zona do incidente.
Segundo especialistas, o giro pode ter descolado parte da carga do navio para um lado e derrubado a embarcação. Também existe a hipótese de uma colisão com uma rocha ter provocado o acidente.
O trabalho de resgate, que conta com a participação de mais de 500 mergulhadores, que tentam entrar no navio, foi suspensa hoje devido à pouca visibilidade na água e às fortes correntes do mar.
Sob estas condições e passadas 30 horas desde o naufrágio, mais a baixa temperatura da água, fazem com que a possibilidade de se encontrar alguma das 287 pessoas com vida sejam pequenas.
A maioria dos passageiros eram estudantes de um instituto em Ansan, na periferia de Seul, que se sirigiam para a ilha de Jeju em uma viagem escolar.
O número de resgatados até aqui é de 179 e o de mortos confirmados nove.
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