Restos de vítimas do 11/9 nunca identificados voltam ao "marco zero"
Nova York, 10 mai (EFE).- Os restos mortais não identificados de vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001 em Nova York foram devolvidos neste sábado ao "marco zero", onde serão sepultados no memorial construído ali após a tragédia.
Uma procissão solene acompanhou os caixões, que foram escoltados pela polícia e pelos bombeiros desde a sede do escritório do legista de Manhattan.
Um grupo de familiares dos falecidos realizou um protesto durante a mudança, usando mordaças para simbolizar que suas opiniões não foram levadas em conta durante o processo.
"Nunca nos deram a oportunidade de dizer que não os queríamos em um museu. De fato, nunca soubemos dos planos", disse à televisão local "NY1" Rosaleen Tallon, que perdeu um irmão nos ataques.
Ilene Walsh, mãe de uma vítima, criticou que as famílias não tenham sido consultadas e que os restos das vítimas ficarão escondidos sob terra, em uma área que segundo alguns familiares poderia sofrer inundações.
No local só poderão entrar familiares e médicos legistas, que acreditam que poderão identificar os mortos pouco a pouco.
Mais de mil das 2.753 vítimas dos atentados não foi identificada e ficará no mausoléu.
O memorial que lembra os mortos no atentado às torres gêmeas do World Trade Center foi aberto em 2011 e já foi visitado por milhões de pessoas.
Uma procissão solene acompanhou os caixões, que foram escoltados pela polícia e pelos bombeiros desde a sede do escritório do legista de Manhattan.
Um grupo de familiares dos falecidos realizou um protesto durante a mudança, usando mordaças para simbolizar que suas opiniões não foram levadas em conta durante o processo.
"Nunca nos deram a oportunidade de dizer que não os queríamos em um museu. De fato, nunca soubemos dos planos", disse à televisão local "NY1" Rosaleen Tallon, que perdeu um irmão nos ataques.
Ilene Walsh, mãe de uma vítima, criticou que as famílias não tenham sido consultadas e que os restos das vítimas ficarão escondidos sob terra, em uma área que segundo alguns familiares poderia sofrer inundações.
No local só poderão entrar familiares e médicos legistas, que acreditam que poderão identificar os mortos pouco a pouco.
Mais de mil das 2.753 vítimas dos atentados não foi identificada e ficará no mausoléu.
O memorial que lembra os mortos no atentado às torres gêmeas do World Trade Center foi aberto em 2011 e já foi visitado por milhões de pessoas.
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