Segundo dia das presidenciais egípcias tem baixa participação
Cairo, 28 mai (EFE).- Poucos eleitores se aproximaram na manhã desta quarta-feira das seções eleitorais para votar nas eleições presidenciais do Egito, durante o dia adicional de votação decretado pela Comissão Eleitoral para obter maior participação.
Em várias zonas visitadas pela Agência Efe no Cairo, tanto em bairros populares como de classe média e alta, o ambiente era bastante desolador.
Os funcionários esperavam aborrecidos a chegada dos poucos eleitores no colégio de ensino médio Qaumiya, no distrito de classe média de Aguça.
O presidente de uma das mesas, um juiz identificado como Ihab, disse à Agência Efe que a jornada está transcorrendo muito tranquila, mas que espera que à tarde mais eleitores apareçam, apesar de a reunião ser boicotada por parte da população.
"É uma boa ideia ampliar o prazo de votação, porque há pessoas que não pôde vir nos primeiros dois dias", defendeu o mesário, afinado com o discurso da Comissão Eleitoral.
O órgão alegou que a medida visava a "dar a oportunidade de votar aos egípcios que moram longe dos centros de votação e aos que não puderam fazê-lo pela onda de calor" no país.
No entanto, os dois candidatos às eleições, o ex-chefe do Exército Abdul Fatah al Sisi e o dirigente esquerdista Hamdin Sabahi rejeitaram a decisão.
Abdelwaheb al Mayed votou em Sisi hoje, e explicou à Efe que não pôde participar nos primeiros dois dias porque estava trabalhando.
Mayed comentou que o Egito precisa de um presidente "forte" como o ex-chefe do exército para que retome a estabilidade para o país.
A missão de observação da ONG Democracia Internacional ressaltou em comunicado que a prorrogação da votação levanta dúvidas sobre "a independência da Comissão Eleitoral, a imparcialidade do governo e a integridade do processo eleitoral".
A ONG, que enviou 86 analistas, decidiu retirar hoje seus observadores, após a "medida incomum (da Comissão Eleitoral), que prejudica a credibilidade do processo".
Em várias zonas visitadas pela Agência Efe no Cairo, tanto em bairros populares como de classe média e alta, o ambiente era bastante desolador.
Os funcionários esperavam aborrecidos a chegada dos poucos eleitores no colégio de ensino médio Qaumiya, no distrito de classe média de Aguça.
O presidente de uma das mesas, um juiz identificado como Ihab, disse à Agência Efe que a jornada está transcorrendo muito tranquila, mas que espera que à tarde mais eleitores apareçam, apesar de a reunião ser boicotada por parte da população.
"É uma boa ideia ampliar o prazo de votação, porque há pessoas que não pôde vir nos primeiros dois dias", defendeu o mesário, afinado com o discurso da Comissão Eleitoral.
O órgão alegou que a medida visava a "dar a oportunidade de votar aos egípcios que moram longe dos centros de votação e aos que não puderam fazê-lo pela onda de calor" no país.
No entanto, os dois candidatos às eleições, o ex-chefe do Exército Abdul Fatah al Sisi e o dirigente esquerdista Hamdin Sabahi rejeitaram a decisão.
Abdelwaheb al Mayed votou em Sisi hoje, e explicou à Efe que não pôde participar nos primeiros dois dias porque estava trabalhando.
Mayed comentou que o Egito precisa de um presidente "forte" como o ex-chefe do exército para que retome a estabilidade para o país.
A missão de observação da ONG Democracia Internacional ressaltou em comunicado que a prorrogação da votação levanta dúvidas sobre "a independência da Comissão Eleitoral, a imparcialidade do governo e a integridade do processo eleitoral".
A ONG, que enviou 86 analistas, decidiu retirar hoje seus observadores, após a "medida incomum (da Comissão Eleitoral), que prejudica a credibilidade do processo".
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