CIA pede desculpas após admitir espionagem a funcionários do Senado dos EUA
Washington, 31 jul (EFE).- O diretor da CIA, John Brennan, pediu desculpas nesta quinta-feira aos líderes da Comissão de Inteligência do Senado dos Estados Unidos, após admitir ter espionado computadores pertencentes a funcionários do citado comitê.
"Alguns funcionários da CIA atuaram de forma inconsistente com o acordo alcançado entre o Comitê (de Inteligência do Senado) e a CIA no ano de 2009" sobre o acesso à rede de computadores conhecida como RDINet, disse nesta quinta-feira em comunicado o porta-voz da agência de inteligência, Dean Boyd.
A rede RDINet estava reservada exclusivamente para que analistas da Comissão de Inteligência do Senado pudessem revisar documentos da CIA como parte de sua pesquisa sobre a tortura por parte da agência de espionagem e inteligência.
Boyd afirmou no comunicado que Brennan solicitou desculpas à presidente do comitê, a republicana Dianne Feinstein, assim como a seu vice-presidente, o republicano Saxby Chambliss.
Feinstein acusou a agência em março de violar os limites impostos pela Constituição ao espionar o Senado.
A polêmica surgiu por conta do uso de controversos processos de interrogação a suspeitos de terrorismo, incluindo a asfixia simulada, durante a presidência de George W. Bush (2001-2009).
Feinstein acusou a CIA de destruir documentos sobre o programa de interrogações e a agência de espionagem, por sua vez, culpou o comitê dirigido pela senadora democrata pela Califórnia de subtrair indevidamente documentos do sistema RDINet.
Segundo a senadora, Brennan contou que a CIA tinha invadido computadores do comitê para ver se algum de seus membros tinha extraído da rede da agência um relatório interno sobre os polêmicos procedimentos de interrogação.
O senador democrata Mark Udall, membro também do Comitê de Inteligência, disse nesta quinta-feira ter perdido a confiança em Brennan.
"Perdi a confiança em John Brennan", afirmou Udall, que insistiu que a espionagem de computadores de membros do Senado "não tem precedentes" e lamentou que Brennan tenha se negado a reconhecer o erro por parte da agência.
O chefe da CIA disse em março, quando o assunto foi divulgado, que quando fossem revelados os fatos demonstraria que "muitas pessoas" que asseguravam que a agência tinha espionado membros do Senado estavam "equivocadas".
"Alguns funcionários da CIA atuaram de forma inconsistente com o acordo alcançado entre o Comitê (de Inteligência do Senado) e a CIA no ano de 2009" sobre o acesso à rede de computadores conhecida como RDINet, disse nesta quinta-feira em comunicado o porta-voz da agência de inteligência, Dean Boyd.
A rede RDINet estava reservada exclusivamente para que analistas da Comissão de Inteligência do Senado pudessem revisar documentos da CIA como parte de sua pesquisa sobre a tortura por parte da agência de espionagem e inteligência.
Boyd afirmou no comunicado que Brennan solicitou desculpas à presidente do comitê, a republicana Dianne Feinstein, assim como a seu vice-presidente, o republicano Saxby Chambliss.
Feinstein acusou a agência em março de violar os limites impostos pela Constituição ao espionar o Senado.
A polêmica surgiu por conta do uso de controversos processos de interrogação a suspeitos de terrorismo, incluindo a asfixia simulada, durante a presidência de George W. Bush (2001-2009).
Feinstein acusou a CIA de destruir documentos sobre o programa de interrogações e a agência de espionagem, por sua vez, culpou o comitê dirigido pela senadora democrata pela Califórnia de subtrair indevidamente documentos do sistema RDINet.
Segundo a senadora, Brennan contou que a CIA tinha invadido computadores do comitê para ver se algum de seus membros tinha extraído da rede da agência um relatório interno sobre os polêmicos procedimentos de interrogação.
O senador democrata Mark Udall, membro também do Comitê de Inteligência, disse nesta quinta-feira ter perdido a confiança em Brennan.
"Perdi a confiança em John Brennan", afirmou Udall, que insistiu que a espionagem de computadores de membros do Senado "não tem precedentes" e lamentou que Brennan tenha se negado a reconhecer o erro por parte da agência.
O chefe da CIA disse em março, quando o assunto foi divulgado, que quando fossem revelados os fatos demonstraria que "muitas pessoas" que asseguravam que a agência tinha espionado membros do Senado estavam "equivocadas".
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