Papa Francisco visita cemitério de fetos abortados na Coreia do Sul
Seul, 16 ago (EFE).- O papa Francisco visitou neste sábado um cemitério de fetos abortados como parte de sua visita ao centro católico de atenção a incapacitados de Kkottongnae, no sul de Seul, no terceiro dia de sua viagem à Coreia do Sul.
Francisco se aproximou de "Taeahdongsan", um jardim onde se pode ver uma estátua da Sagrada Família rodeada de centenas cruzes de madeira brancas que representam os não-nascidos, onde orou em silêncio, um local que os coreanos chamam de "cemitério de bebês abortados".
A Coreia do Sul tem uma alta taxa de abortos, e segundo os últimos dados oficiais divulgados, em 2005 foram praticadas 340 mil interrupções voluntárias da gravidez contra 440 mil nascimentos.
A lei sul-coreana do aborto estabelece regras para a interrupção da gravidez, comoestupro, incesto, perigo para a saúde da mãe e doenças hereditárias, e limita o procedimento até 24 semanas de gestação.
No entanto, a lei é aplica em raras ocasiões, uma leniência que tem origem, segundo especialistas, nas políticas de redução da taxa de fertilidade para combater a superpopulação, implantadas na década de 60 pelo governo.
No terceiro dia de sua visita à Coreia do Sul, o papa foi ao "Lar da Esperança" de Kkottongnae, um complexo católico onde são atendidas milhares de pessoas com incapacidade.
O pontífice, que chegou de helicóptero à cidadede Eumseong vindo da capital, foi recebido por uma multidão de pessoas que cumprimentou pelo "papamóvel" branco sem cobertura que tem utilizado em seus deslocamentos desde que a viagem à Ásia começou na quinta-feira.
No trajeto até o edifício principal Francisco beijou a cabeça de vários bebês desde seu veículo entre ovações generalizadas e gritos de "viva papa".
Após tirar os sapatos como pede a tradição coreana, Francisco percorreu o centro e cumprimentou alguns dos moradores e de seus cuidadores, ganhou de presente um retrato feito por uma criança e abençoou todos em espanhol.
Criado em 1976 pelo padre John Oh, um destacado líder religioso local, Kkottongnae é um extenso complexo onde se presta principalmente atenção aos incapacitados, embora também atende bebês abandonados e ofereça educação e ajuda a alcoólatras.
O "Lar da Esperança" sul-coreano não está isento de polêmica, já que sobre Oh pesam acusações de desvio de recursos públicos através do centro, e a inclusão dele no itinerário do pontífice foi criticada.
Francisco encerrará na segunda-feira uma visita considerada histórica por ser a primeira de um papa à Ásia Oriental em duas décadas.
Francisco se aproximou de "Taeahdongsan", um jardim onde se pode ver uma estátua da Sagrada Família rodeada de centenas cruzes de madeira brancas que representam os não-nascidos, onde orou em silêncio, um local que os coreanos chamam de "cemitério de bebês abortados".
A Coreia do Sul tem uma alta taxa de abortos, e segundo os últimos dados oficiais divulgados, em 2005 foram praticadas 340 mil interrupções voluntárias da gravidez contra 440 mil nascimentos.
A lei sul-coreana do aborto estabelece regras para a interrupção da gravidez, comoestupro, incesto, perigo para a saúde da mãe e doenças hereditárias, e limita o procedimento até 24 semanas de gestação.
No entanto, a lei é aplica em raras ocasiões, uma leniência que tem origem, segundo especialistas, nas políticas de redução da taxa de fertilidade para combater a superpopulação, implantadas na década de 60 pelo governo.
No terceiro dia de sua visita à Coreia do Sul, o papa foi ao "Lar da Esperança" de Kkottongnae, um complexo católico onde são atendidas milhares de pessoas com incapacidade.
O pontífice, que chegou de helicóptero à cidadede Eumseong vindo da capital, foi recebido por uma multidão de pessoas que cumprimentou pelo "papamóvel" branco sem cobertura que tem utilizado em seus deslocamentos desde que a viagem à Ásia começou na quinta-feira.
No trajeto até o edifício principal Francisco beijou a cabeça de vários bebês desde seu veículo entre ovações generalizadas e gritos de "viva papa".
Após tirar os sapatos como pede a tradição coreana, Francisco percorreu o centro e cumprimentou alguns dos moradores e de seus cuidadores, ganhou de presente um retrato feito por uma criança e abençoou todos em espanhol.
Criado em 1976 pelo padre John Oh, um destacado líder religioso local, Kkottongnae é um extenso complexo onde se presta principalmente atenção aos incapacitados, embora também atende bebês abandonados e ofereça educação e ajuda a alcoólatras.
O "Lar da Esperança" sul-coreano não está isento de polêmica, já que sobre Oh pesam acusações de desvio de recursos públicos através do centro, e a inclusão dele no itinerário do pontífice foi criticada.
Francisco encerrará na segunda-feira uma visita considerada histórica por ser a primeira de um papa à Ásia Oriental em duas décadas.
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